quinta-feira, 19 de abril de 2018

São Paulo supera R$ 44 milhões em investimentos. Everton é a contratação mais cara do ano

Everton é a contratação mais cara do São Paulo na temporada 2018. Os R$ 15 milhões pagos por 100% dos direitos econômicos do jogador que estava no Flamengo o tornam o número 1 na lista de investimentos do clube.
No total, o Tricolor Paulista gastou aproximadamente R$ 44,6 milhões para adquirir direitos econômicos de sete atletas – enquanto que outros quatro se transferiram livres ou por empréstimo.
Em contrapartida, o São Paulo espera arrecadar em 2018 cerca de R$ 90 milhões em vendas de atletas. Está claro nos bastidores do clube que será necessário vender mais jogadores. Até agora, o clube negociou apenas Lucas Pratto e Buffarini.
O Tricolor Paulista gastou mais do que seus rivais Corinthians, Palmeiras e Santos para adquirir direitos econômicos de jogadores.
Na entrevista da última quarta-feira, o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, não fechou a porta para novos investimentos, mas apontou o atual grupo como pronto para disputar as competições.
– O São Paulo não está armado para vender ninguém, mas não está fechado para o mercado. O São Paulo está, sim, investindo significativamente porque isto faz parte de um processo que o São Paulo está estabelecendo ao longo do tempo. Uma gestão que seja capaz de fazer um investimento sem precisar da venda de seus jogadores. O São Paulo não tem necessidade de vender jogador, o que não elimina essa perspectiva e realidade do mercado. O São Paulo, provavelmente, não escapará de um interesse ou um assédio na abertura da janela – disse Leco.
A postura mais agressiva do São Paulo nos investimentos tem influência de Raí. O diretor executivo de futebol sabe da necessidade de equilibrar as finanças e conversa com o departamento do clube, mas acredita que é necessário investir para ganhar títulos.
Com Raí, aliás, o clube percebe nos bastidores que há menos pressões e questionamentos internos sobre as decisões do futebol. O peso do nome do ídolo ajuda a pacificar o clube, principalmente em relação às críticas políticas e de conselheiros.
A personalidade e o jeito do dirigente no dia a dia, além da história do ex-jogador no clube, contribuem nesse sentido. Raí não tem ligação política e é descolado dos conselheiros, o que o torna uma pessoa mais respeitada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário