sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Observação técnica da temporada do São Paulo


A melhor coisa que aconteceu na temporada de 2017 para o São Paulo foi, na minha observação: ter trazido o Hernanes, com certeza, foi a melhor coisa que o clube fez no ano. E o maior mérito do clube em 2017 foi o de permanecer na principal divisão do futebol brasileiro. Esse foi, de fato, o nosso título. Ao longo do ano, o time se desfez de peças importantes, e com isso, teve que se remontar durante a disputa do Campeonato Brasileiro. Buscando repor os atletas que foram negociados, o clube errou mais do que acertou na questão de trazer novos reforços. Dos jogadores que chegaram para fazer parte do elenco, poucos se destacaram. Entre eles, os que merecem muitos elogios são: Petros, Jucilei e principalmente o "profeta" Hernanes. O camisa 15 pode ser considerado o "salvador da pátria". Sem dúvidas, foi graças ao bom futebol de Hernanes, ao espírito de liderança e a cumplicidade dele que fez o São Paulo reagir a tempo, e assim, evitar o "desastre" que seria para a história bonita desse clube que era o de ser rebaixado para a segunda divisão. Não querendo ser injusto, apesar de tê-lo criticado em alguns jogos, na ocasião em que Rogério Ceni foi demitido, eu fui dos primeiros a pedir a contratação do técnico Dorival Júnior. Então, quero agradecer ao Dorival. Ele conhece o futebol e sabia que não seria fácil tirar o São Paulo daquela situação, mas aceitou o desafio e sempre acreditou que o time teria capacidade para superar tudo aquilo. Sofremos demais em 2017. Este ano, o Tricolor Paulista não nos deu muitos motivos para comemorar. O maior motivo mesmo em 2017, foi a permanência do time na elite do nosso futebol. Agora, a gente espera que na próxima temporada, o time não repita os erros cometidos nesta e consiga montar um time competitivo e qualificado para ir em busca de títulos em 2018. #spfc #amodemais #amorquenãoacabajamais
Renan Ribeiro cancela contrato com o São Paulo; goleiro deve atuar em Portugal

Renan Ribeiro não é mais jogador do São Paulo. Em comum acordo, goleiro e clube chegaram a um acordo para a rescisão de contrato nesta quarta-feira. O destino do jogador deve ser o Estoril, de Portugal.
O contrato de  Renan Ribeiro com o Tricolor Paulista tinha validade até maio de 2018, mas ele foi informado pela diretoria ainda durante o último Campeonato Brasileiro de que seria liberado caso recebesse ofertas de outros clubes.
Renan Ribeiro, de 27 anos, chegou ao São Paulo em 2013 para ser um dos reservas de Rogério Ceni, mas nunca conseguiu se firmar desde a aposentadoria do Mito. Em 2017, ele chegou a viver bons momentos, porém, perdeu a vaga para Sidão com a chegada do técnico Dorival Júnior. Ele fez 44 partidas pelo Tricolor Paulista.
A situação dele se complicou ainda mais com a contratação de Jean, destaque do Bahia nesta temporada. O terceiro goleiro do elenco são-paulino em 2018 será o novato Lucas Perri.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Buffarini faz exames na Argentina e é anunciado como jogador do Boca Juniors

O lateral-direito Buffarini não vestirá mais a camisa do São Paulo FC. O jogador vai defender o Boca Juniors, da Argentina. Buffarini realizou exames na manhã da última quarta-feira, em Buenos Aires, e assinou contrato com o clube à tarde.
– É um passo muito importante para a minha carreira, um grande desafio. Espero estar à altura. (Uma oportunidade) que me chega em um bom momento pessoal. No último mês e meio, não tive a continuidade que vinha tendo. Vamos virar a página e pensar no que vem – disse o lateral-direito, em entrevista reprodução no site do jornal argentino "Olé".
O São Paulo negociou 80% dos direitos econômicos e permanecerá com os 20% restantes. Pelo negócio, o Tricolor Paulista receberá US$ 1,5 milhão (R$ 5 milhões).
Contratado pelo São Paulo no ano passado por R$ 6,5 milhões a pedido do técnico Edgardo Bauza, com quem trabalhou no San Lorenzo, Buffarini não se adaptou ao São Paulo. Disputou 38 partidas e não fez nenhum gol se quer.
Ele chegou a ser titular, mas no segundo semestre ele foi rejeitado por Dorival Júnior, que preferiu improvisar Militão na posição ao invés de usar o argentino. O defensor está de férias com a família na Argentina.
Medalhões se destacam entre os 19 reforços que chegaram ao São Paulo em 2017

Em um ano em que precisou reformular o seu elenco, o São Paulo contratou uma enxurrada de jogadores. Foram 19 reforços no total para a disputa da temporada de 2017. Quatro deles corresponderam e foram decisivos para que o time se livrasse do rebaixamento no Campeonato Brasileiro.
Lucas Pratto, Jucilei, Petros e Hernanes chegaram com mais rodagem do que a grande maioria dos outros atletas. Com respaldo dos treinadores e da torcida, exerceram liderança interna e técnica durante a campanha de recuperação do time no segundo turno do Nacional.
Os dois primeiros desembarcaram juntos no Morumbi, em fevereiro. Fruto de um investimento de cerca de R$ 20 milhões, o centroavante foi o artilheiro do São Paulo na temporada, com 14 gols, e vice-líder em assistências, com seis passes decisivos, em um total de 48 partidas.
Assim como Pratto, Jucilei não demorou a cair nas graças da torcida e foi um dos nomes mais entoados durante 49 jogos. Após amargar a reserva por um curto período sob o comando técnico de Dorival Júnior, Jucilei cresceu de produção na reta final da temporada ao dar mais segurança defensiva e qualidade na saída de bola como primeiro volante. As boas atuações lhe renderam a assinatura de um contrato válido até o fim de 2021.
Já Petros foi contratado em junho para suprir a saída do volante Thiago Mendes, vendido ao Lille, da França. Tendo 50% de seus direitos econômicos adquiridos por R$ 9,2 milhões junto ao clube espanhol Betis, Petros estreou na derrota por 2 a 0 para o Flamengo, no Rio de Janeiro, naquela que foi a última ocasião em que Rogério Ceni esteve no comando técnico do Tricolor Paulista.
Em pouco tempo de clube, o meio-campista, por suas atitudes, virou um dos líderes do elenco são-paulino. Sempre com a palavra no vestiário, chamou para si a responsabilidade ao dar entrevistas nos momentos mais complicados do time. Para não ser desfalque, conseguiu evitar o terceiro cartão amarelo durante um turno inteiro e, com uma lesão na coxa, atuou no sacrifício em algumas das últimas partidas da temporada.
Prata da casa, Hernanes teve o seu retorno anunciado de forma repentina em julho. Chamado de “Profeta”, o meia é tido por boa parte da torcida como o responsável pela manutenção do time na Série A do Campeonato Brasileiro. Aos 32 anos, foi artilheiro do São Paulo na competição, com nove gols, e ainda contribuiu com três assistências em 19 jogos.
Do quarteto, no entanto, apenas Jucilei e Petros têm a permanência garantida no clube em 2018. Já o futuro de Pratto e Hernanes está indefinido. Alvo do River Plate, o camisa 9 quer voltar ao futebol argentino, e a tendência é que o São Paulo receba uma proposta em breve. Ele também despertou o interesse do América do México.
O Profeta, por sua vez, está emprestado só até junho do ano que vem e vê “chances pequenas” de ser negociado pelo time chinês Hebei Fortune, que investiu R$ 33 milhões em sua compra e com quem tem acordo válido até o fim de 2019.
Dos outros 15 reforços para 2017, que não tiveram o mesmo brilho dos medalhões, quatro já deixaram o São Paulo: Cícero, Neilton, Marcinho e Denilson. Wellington Nem integrará a lista quando voltar ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, após se recuperar de uma cirurgia no joelho direito.
As dez contratações restantes, pela ordem de chegada, foram as de Sidão, Edimar, Morato, Thomaz, Maicosuel, Arboleda, Jonatan Gomez, Aderllan, Marcos Guilherme e Bruno Alves.
Ricardo Rocha é o novo coordenador de futebol do SPFC

O ex-zagueiro Ricardo Rocha aceitou proposta para ser o novo coordenador de futebol do São Paulo. Ele se apresentará ao clube no dia 3 de janeiro e trabalhará bastante próximo a Raí, que comanda o departamento. Os dois tiveram êxito juntos como jogadores. No Tricolor Paulista, foram campeões brasileiros em 1991, e na seleção brasileira conquistaram a Copa do Mundo de 1994.
Ricardo Rocha estava trabalhando como comentarista do SporTV desde a Copa do Mundo de 2014 e já acertou sua saída com a direção do canal.
– O convite veio do Raí, ele me procurou, e eu gostei do que ele me apresentou. Essa conversa foi importantíssima para a minha mudança. É claro que estava cômodo na televisão, mas eu pensava um dia em voltar ao campo, não como treinador, mas pensava em voltar – disse Ricardo Rocha, ao canal do São Paulo no Youtube.
– Nessa conversa ele expôs o que ele queria. Na realidade, a grandeza do São Paulo, resgatar tudo que é o São Paulo. Eu acredito nesse resgate, começando por ele, um dos maiores ídolos do São Paulo – completou.
O novo coordenador do clube é visto como uma pessoa agregadora, de fácil relacionamento e espírito de liderança. Ele foi um dos capitães daquela seleção do tetra, junto com Ricardo Gomes, o próprio Raí e Dunga, que acabou levantando a taça.
– Eu vou ser esse elo entre campo e direção. Tenho muito conhecimento, como fiquei três anos e meio na imprensa, e muito conhecimento fora de campo, conhecendo muita gente dentro e fora do Brasil, então isso vai ser muito importante – disse Ricardo Rocha.
Sua contratação não impede um possível retorno de Diego Lugano ao clube. O uruguaio, que se despediu do time em dezembro, na última rodada do Campeonato Brasileiro, conversou com a diretoria sobre a possibilidade de atuar no departamento de futebol. Ele está propenso a aceitar.
Se isso acontecer, Lugano ficaria mais dentro do campo, próximo do elenco, enquanto Ricardo Rocha seria um elo entre ele e Raí, entre o que acontece no dia a dia do CT da Barra Funda e o planejamento do futebol. Desde o primeiro dia, quando se apresentou, Raí deu a entender que montaria uma equipe para trabalhar com ele.
Nos últimos anos, foram poucas as vezes que o São Paulo dividiu o comando do futebol. O clube foi habitualmente tocado de forma personalista. Essa é uma mudança sensível da gestão de Raí, além do fato de apostar em ex-jogadores para fazerem esse trabalho.
De contrato renovado e perto de voltar a jogar, Morato faz grandes planos para 2018 no São Paulo

Dia 12 de abril de 2017. A diretoria do São Paulo apresentava o atacante Morato, que vinha do Ituano para um período de empréstimo de um ano. Uma semana depois, o jogador foi a surpresa na escalação de Rogério Ceni no jogo diante do Cruzeiro, no Mineirão, pela Copa do Brasil.
O São Paulo venceu por 2 a 1, mas não se classificou. Mesmo assim, Morato deixou uma ótima impressão. Com velocidade, dribles curtos e hablidade, deu trabalho aos defensores adversários e fez a jogada do primeiro gol são-paulino, marcado por Lucas Pratto.
Só que 17 dias depois a empolgação transformou-se em tristeza: em jogo-treino no CT de Cotia, o jogador torceu o joelho direito e precisou ser operado. Prazo de recuperação: oito meses.
Iniciou-se um longo processo de recuperação. Esse processo de cura do jogador está no fim. Apesar do ocorrido, a diretoria manteve as esperanças no jogador e decidiu renovar  seu empréstimo por mais um ano.
Morato está com sete meses e uma semana de recuperação. No dia 18 de janeiro, completará oito meses e deverá estar liberado para iniciar as atividades físicas no gramado. Ele acredita que no final de fevereiro estará à disposição do técnico Dorival Júnior.

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

São Paulo começa 2018 com disputa intensa no gol

De um lado, o experiente Sidão, um dos líderes do elenco e que terminou a temporada 2017 como intocável na meta do São Paulo e muito aplaudido pelo torcedor.
Do outro, o jovem Jean, que se destacou no Bahia no Campeonato Brasileiro de 2017 e que assinou contrato de cinco anos com o clube.
A disputa pela vaga de titular do gol do São Paulo será intensa a partir do dia 3 de janeiro, quando o elenco se reapresenta para a pré-temporada no CT da Barra Funda.
Jean chega para substituir Denis, liberado após o fim do contrato. Quem também não deve continuar no time é Renan Ribeiro, com contrato válido até maio de 2018, mas que já foi avisado pela diretoria de que pode procurar outro clube.
Caso não consiga um novo time, o goleiro treinará normalmente e poderá tentar convencer a direção a mudar de ideia sobre seu futuro. A outra opção será o garoto Lucas Perri, cria de Cotia.
A decisão está nas mãos do técnico Dorival Júnior. O treinador não confirma, mas há uma tendência para que Sidão comece a temporada como titular. Além da importância para o elenco, ele soube segurar a "bronca" quando entrou no time no pior momento e salvou o São Paulo em várias partidas com grandes defesas.
A melhor atuação dele foi na partida diante do Sport, no Morumbi, dia 1º de outubro. Ele praticamente fechou o gol nos minutos finais e assegurou a vitória sofrida por 1 a 0. O camisa 12 tem contrato até dezembro de 2018.
Já Jean será preparado para assumir a meta do São Paulo. Como seu contrato é longo, ele sabe que mais cedo ou mais tarde, sua oportunidade vai chegar.
Por outro lado, há a expectativa da torcida em vê-lo em campo. Ele teve o nome gritado pela torcida são-paulina atuando pelo Bahia na partida no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro. Assim como o ídolo Rogério Ceni, o goleiro é cobrador de faltas.
São Paulo acerta a contratação do goleiro Jean, do Bahia

Depois do volante Jucilei, o São Paulo fechou nesta sexta-feira a contratação do seu segundo reforço para a temporada de 2018. Trata-se do goleiro Jean, de 22 anos, que chega para ser o substituto de Denis, que não teve seu contrato renovado pela diretoria. O jogador assinou contrato de cinco anos.
O negócio quase não foi feito, mas, finalmente chegou ao seu desfecho. O primeiro acordo havia sido fechado por Vinícius Pinotti, diretor de futebol do São Paulo, e Marcelo Sant’Ana, presidente do Bahia. Só que os dois deixaram seus cargos. Coube a Raí substituir Pinotti e conduzir a negociação.
Jean tem 22 anos e se destacou nas seleções de base e no Campeonato Brasileiro de 2017, quando disputou as 38 partidas como titular do Bahia. Na reta final da competição, ele também começou a bater faltas.
O São Paulo começará o próximo ano com Sidão e Jean garantidos. A ideia é que Lucas Perri seja o terceiro goleiro, embora o defensor tenha propostas de empréstimo para atuar no Guarani e no Vila Nova. Renan Ribeiro, que tem vínculo até maio de 2018, já sabe que não terá seu contrato renovado. Se aparecer alguma proposta neste início de ano, ele será liberado pela diretoria.