Brasil
encara o México recordando a decepção na olimpíada com a perda do ouro para o
adversário
Seleções se enfrentam nesta quarta-feira, em Fortaleza
Onze de agosto
de 2012. A data é inesquecível para oito mexicanos e seis brasileiros
envolvidos no duelo entre as seleções, nessa quarta-feira, às 16h (de
Brasília), em Fortaleza, pela segunda rodada da Copa das Confederações. Por
razões diferentes. A maioria pela lembrança do ouro olímpico. E o restante pela
frustração da prata.
Na seleção
brasileira que disputa a Copa das Confederações, os remanescentes são Thiago
Silva, Marcelo, Hulk, Oscar, Lucas e Neymar. Do outro lado, os medalhistas de
ouro convocados também para o torneio de agora são Corona, Mier, Reyes, Giovani
dos Santos, Herrera, Aquino, Peralta e Jiménez.
Diante disso,
inevitável não pensar em revanche. Ainda mais depois dos tantos problemas que
aquela derrota por 2 a 1, em Wembley, em Londres, causaram à seleção
brasileira. O antigo treinador perdeu a confiança, a promessa de camisa 10 não
vingou, o lateral-direito virou vilão... Entre muitas outras coisas que depois não
vingaram.
Mano Menezes
só não caiu depois daquela derrota porque a Seleção venceu a Suécia dias depois
em amistoso e também porque a diretoria da CBF planejava esperar Felipão, na
época empregado. Paulo Henrique Ganso, por sua vez, uma das principais
promessas, perdeu definitivamente espaço na seleção nacional.
Agora no São
Paulo, o meia ficou sem ser lembrado. Pouco aproveitado, demonstrou nos
treinamentos que não estava bem. Mas quem virou o vilão da história foi Rafael,
do Manchester United. O lateral falhou no primeiro lance e “deu” um gol para os
mexicanos. Nunca mais foi convocado para a Seleção.
A pior derrota
da geração de Neymar, Lucas e Oscar certamente servirá de motivação para o
duelo dessa quarta-feira, pela Copa das Confederações. A favor, o Brasil terá a
torcida cearense, xodó para Luiz Felipe Scolari.
O temido México
Quem
simplesmente olha a frieza dos números, não entende por que o México, nosso adversário
nessa quarta-feira, às 16h, em Fortaleza, deixa a seleção brasileira tão em
alerta. Afinal, em 34 jogos na história, o Brasil venceu 21, empatou seis e
perdeu sete dos mexicanos. Sem contar a recente decisão das Olimpíadas.
Aliás, a
derrota por 2 a 1, em Wembley, no ano passado, com a seleção olímpica, aumentou
o bom retrospecto dos mexicanos contra o Brasil em competições oficiais. É isso
que transformou, ao longo dos últimos anos, o antigo saco de pancadas em pedra
no sapato da seleção brasileira.
Com a vitória
na final olímpica e as do time principal, o México tem oito triunfos contra o
Brasil, cinco em torneios oficiais e três em amistosos. A virada começou em
1999, na Copa das Confederações, com vitória por 4 a 3, em casa. Dois anos
depois, na Copa América, triunfo por 1 a 0, na Colômbia.
Em 2005, ano
que o Brasil conquistou pela segunda vez a Copa das Confederações, o México
derrotou o país pentacampeão do mundo na primeira fase, por 1 a 0, na Alemanha.
E dois anos depois, mais uma vez numa edição de Copa América, venceu por 2 a 0
na estreia da competição, realizada na Venezuela.