sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

São Paulo tem nove técnicos diferentes desde a saída de Muricy em 2015

A mudança alta de técnicos chama atenção no São Paulo. Desde a última passagem de Muricy Ramalho pelo clube, em 2015, nenhum treinador se firmou no cargo. Nem mesmo o ídolo Rogério Ceni conseguiu. No total, nove técnicos foram contratados e cinco interinos passaram pelo comando.
Dorival Júnior (entre 2017 e 2018) e Diego Aguirre (em 2018) foram os técnicos mais longevos do período. Ambos permaneceram cerca de oito meses no clube. Porém, nada que se compare aos 19 meses de Muricy na última passagem. Ou dos 42 meses do período mais marcante da história recente do São Paulo quando Muricy foi tricampeão brasileiro de forma consecutiva, entre 2006 e 2008.
Desde então, os técnicos que passaram no clube encontraram dificuldades para implementar suas respectivas filosofias de jogo e nenhum conseguiu emplacar. O clube chegou a apostar em três estrangeiros, mas nenhum deu certo.
Primeiro, Juan Carlos Osorio chegou em 2015 não emplacou e trocou o clube pela seleção mexicana. Depois veio o argentino Edgardo Bauza, que saiu com mais derrotas do que vitórias no cargo – 18 derrotas contra 17 vitórias. Bauza aceitou uma proposta da seleção argentina e também deixou o São Paulo.
Por último, o antecessor de Jardine: Diego Aguirre. O técnico uruguaio alcançou 56% de aproveitamento à frente do time, porém não resistiu às eliminações no Campeonato Paulista de 2018 para o Corinthians, da Copa do Brasil para o Athletico-PR e da Sul-Americana para o Colón.
André Jardine foi a solução caseira encontrada pela diretoria em busca de um nome adaptado ao clube. Porém, o time não alcançou os resultados desejados e o técnico foi afastado do cargo após a eliminação na Copa Libertadores para o Talleres.
Agora, cabe à Cuca, daqui a dois meses, retomar o caminho dos títulos da época de Muricy. Aliás, levantar um caneco tem sido outro motivo de aflição do São Paulo. O último foi em 2012, com Ney Franco. Naquele ano a equipe foi campeã da Copa Sul-Americana sobre o Tigre.
São Paulo anuncia acordo com Cuca. Vagner Mancini será o interino

A diretoria do São Paulo anunciou na quinta-feira o afastamento de André Jardine do cargo de técnico profissional do clube. E confirmou acerto com Cuca, que assumirá vai dirigir o time daqui a dois meses por recomendação médica e terá contrato até dezembro de 2020.
Dessa forma, o coordenador técnico Vagner Mancini terá a missão de treinar o time interinamente até que Cuca seja liberado pelos médicos para voltar a trabalhar.
– Nessa mudança de rumo, conversamos bastante sobre os nomes para substituir o Jardine e foi unânime que o melhor nome é do Cuca. Ele vai ser o novo treinador do São Paulo. Conversamos com ele. Ele está com problema médico, que deve se resolver num período breve, alguns meses. Por isso, não poderá assumir agora. Quem será o treinador do São Paulo no futuro é o Cuca – disse Raí, diretor-executivo do clube.
A ideia da diretoria são-paulina é apresentar Cuca já na próxima semana, com a pretensão de facilitar rapidamente sua adaptação até ele assumir, daqui a dois meses.
– Nessa conversa com Cuca, ele sugeriu o coordenador técnico Mancini. Desde o início não pensava e não queria ser o treinador do São Paulo, mas devido às circunstâncias, Cuca sugeriu: "Por que não Mancini ficar nesse período"? Enquanto ele não estiver apto 100%, ele mesmo sugeriu o Mancini. Como pedido do Cuca e nosso da direção, o Mancini se dispôs a cobrir esse período e depois volta a ser coordenador de futebol – completou Raí.
O último trabalho de Cuca foi no Santos, onde teve que encerrar sua passagem quando terminou o Campeonato Brasileiro para fazer uma cirurgia no coração e desde então está sem trabalhar para cuidar da saúde. De acordo com o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, o prazo dado por Cuca para iniciar o trabalho é 15 de abril. Antes disso, o auxiliar Avlamir Stival, conhecido como Cuquinha, integrará a comissão técnica do São Paulo.
– Ele estabeleceu o prazo de 15 de abril para se efetivar, perto da final do Paulista. Por indicação dele, Mancini será o responsável pela condução técnica do São Paulo, como seu principal elemento. Sem prejuízo da presença efetiva e constante. Ele será visto aqui nesses próximos dias por todos nós. Pode ter sido precipitada diante do ângulo do fato, mas não imaginávamos que fosse. Hoje temos humildade de reconhecer que não deu certo. Responsabilidade de assumir, rever e restabelecer a condição do São Paulo – falou Leco.
O retorno de Cuca ao São Paulo, clube que trabalhou em 2004 por 51 jogos, foi consumado após a eliminação precoce do time na Copa Libertadores, fato que interrompeu a passagem de André Jardine.
Efetivado no cargo depois da demissão de Diego Aguirre, na reta final do Campeonato Brasileiro do ano passado, Jardine aceitou ser afastado do cargo de técnico profissional e vai permanecer no clube em outra função, a ser definida quando ele retornar após alguns dias de descanso.
Seu retrospecto como treinador do time principal foi muito ruim. Em 15 partidas, André Jardine que fez sucesso na base do clube, teve apenas quatro vitórias, além de três empates e oito derrotas (33,3% de aproveitamento).
O São Paulo volta a campo neste domingo, às 19h, no clássico diante do Corinthians, pela sétima rodada da fase de classificação do Campeonato Paulista. O time lidera o Grupo D, com nove pontos.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Veja como ficaram os novos vestiários do São Paulo no Morumbi

O São Paulo retornou ao Morumbi nesta quarta-feira. Apesar do momento não ser de alegria para o time, já que está fora da Copa Libertadores, após ser eliminado pelo Talleres, da Argentina, o clube apresentou o resultado da reforma que faz em seu estádio.
Os vestiários de mandante e visitante foram completamente reformados. O Morumbi passa por reformas e não recebia jogos desde novembro de 2018.

Veja como ficou nas fotos abaixo:

São Paulo esbarra mais uma vez em um adversário argentino e protagoniza novo vexame

A eliminação para o Talleres, da Argentina, na noite desta quarta-feira, no Morumbi, reforça a péssima fase do São Paulo em competições internacionais nos últimos três anos.
O último ano em que teve boa campanha em uma competição continental foi em 2016. Sob o comando de Edgardo Bauza, o São Paulo chegou na semifinal da Libertadores e caiu para o colombiano Atlético Nacional.
Depois, começaram os vexames. Em 2017, com Rogério Ceni de técnico, o Tricolor Paulista foi eliminado pelo também argentino Defensa y Justicia, logo na primeira fase da Copa Sul-Americana.
No ano passado, o time se deparou com outros adversários argentinos. Depois de eliminar o Rosário Central na primeira fase da Copa Sul-Americana, o Tricolor Paulista caiu para o modesto Colón, de Santa Fe, na segunda fase. Diego Aguirre era o treinador.
E agora foi a vez de o Talleres, impor ao São Paulo mais uma eliminação precoce. Dessa vez na segunda fase da Copa Libertadores da América.
Eliminado de maneira rápida na atual edição da Libertadores, o São Paulo perdeu também o direito de disputar a Copa Sul-Americana. Portanto, não disputa mais competições internacionais este ano.
Restam ao clube o Campeonato Paulista, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro.
São Paulo eliminado

O São Paulo está fora da Copa Libertadores de 2019. Depois de perder por 2 a 0 na Argentina, o Tricolor Paulista voltou a jogar mal e ficou no empate em 0 a 0 com o Talleres, nesta quarta-feira, no Morumbi. A eliminação logo na primeira fase eliminatória da competição, o principal objetivo do clube na temporada, deixa o técnico André Jardine muito próximo de sua demissão. A tendência é de que ele seja demitido nos próximos dias. Mergulhado na crise, o São Paulo faz o clássico diante do rival Corinthians, domingo, fora de casa, pelo Campeonato Paulista.
O histórico recente já indicava que a missão do São Paulo seria complicada. Nos últimos cinco jogos antes da partida contra o Talleres no Morumbi, o Tricolor Paulista só havia feito um gol, na vitória por 1 a 0 sobre o São Bento, no Pacaembu, pelo Estadual.
FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 0 X 0 TALLERES-ARG

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 13 de fevereiro de 2019, quarta-feira
Horário: 21h30 (Horário de Brasília)
Público: 44.737 torcedores

Cartões Amarelos: Bruno Peres, Everton e Hernanes (SPFC); Herrera e Enzo Díaz (Talleres).

Cartão Vermelho: Everton (SPFC).

SÃO PAULO: Tiago Volpi; Bruno Peres (Araruna), Arboleda, Bruno Alves e Reinaldo; Willian Farias (Antony), Hernanes e Diego Souza; Helinho (Nenê), Pablo e Everton
Técnico: André Jardine

VERSUS

TALLERES-ARG: Herrera; Godoy, Tenaglia, Komar e Díaz; Guiñazú, Cubas, Pochettino  (Gandolfi) e Ramírez; Palacios (Arias) e Moreno (Valoyes)
Técnico: Juan Pablo Vojvoda

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Eliminação ou classificação: o que muda no São Paulo após a decisão contra o Talleres

O futuro do São Paulo na temporada de 2019 depende totalmente do que vai acontecer  nesta quarta-feira, às 21h30 (Horário de Brasília), na partida diante do Talleres, da Argentina, no Morumbi.
A derrota por 2 a 0 no jogo de ida, na Argentina, só fez aumentar a pressão que já existia por um futebol melhor. O cenário ruim mostra que o São Paulo precisa vencer por três gols de diferença , e melhorar seu desempenho ofensivo, já que os números não são nada bons: o time marcou apenas um gol nos últimos cinco jogos. Além disso, desde que assumiu o São Paulo, André Jardine acumula um retrospecto considerado negativo.
Ameaçado desde o tropeço na Argentina, o técnico são-paulino foi mantido no cargo para o segundo jogo após decisão da diretoria. Mas precisará, além da classificação, passar a impressão de que conseguiu fazer o São Paulo se impor dentro de campo.
Já é certo nos bastidores do clube que mudanças vão ocorrer a partir de quinta-feira.
Veja abaixo, então, o que pode mudar no Tricolor Paulista, sem e com a classificação:

Em caso de eliminação:

André Jardine deve ser demitido.
Cuca, nesse caso, passa a ser um nome possível.
Raí, que bancou a efetivação de Jardine, fica mais pressionado.
Perda de receita (bilheteria e cotas de participação – projeção é ir, ao menos, até as quartas).
Não disputa mais competição internacional em 2019.

Em caso de classificação

André Jardine pode ser mantido no cargo.
Ganha moral para o clássico com o Corinthians, em Itaquera, onde jamais venceu.
Recupera parte do prestígio com o torcedor.
Mantém a projeção financeira com a permanência na Copa Libertadores.
Mostra o peso que o Morumbi tem para o clube.
São Paulo busca reverter vantagem do Talleres para seguir na Copa Libertadores

O São Paulo recebe o Talleres, da Argentina nesta quarta-feira, às 21h30 (Hora de Brasília), pelo jogo de volta da segunda fase da Copa Libertadores. A partida marca o retorno do Tricolor Paulista ao Morumbi, que não recebeu os primeiros jogos do time como mandante em 2019 por estar em reforma.
Como perdeu por 2 a 0 na ida, na Argentina, o São Paulo precisa vencer por três gols de diferença para avançar à próxima fase da competição. Se devolver o placar de 2 a 0, o Tricolor Paulista decidirá nos pênaltis a classificação.
O vencedor vai enfrentar o Palestino, do Chile, na próxima etapa da Libertadores, última antes da fase de grupos.
FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO X TALLERES-ARG

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 13 de fevereiro de 2019, quarta-feira
Horário: 21h30 (Horário de Brasília)

SÃO PAULO: Tiago Volpi; Bruno Peres, Arboleda, Anderson Martins (Bruno Alves) e Reinaldo; Luan (Jucilei), Hernanes e Nenê; Antony, Pablo e Everton
Técnico: André Jardine

VERSUS

TALLERES-ARG: Herrera; Godoy, Tenaglia, Komar e Díaz; Guiñazú, Cubas, Pochettino e Ramírez; Palacios e Moreno
Técnico: Juan Pablo Vojvoda

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Veja detalhes da reforma no Morumbi


Placar que o São Paulo precisa ter contra o Talleres só aconteceu uma vez em 2018, no Morumbi

O São Paulo volta a jogar no Morumbi nesta quarta-feira, no jogo diante do Talleres, da Argentina, às 21h30, pela partida de volta válida pela segunda fase da Copa Libertadores da América.
O estádio, que passa por uma reforma, foi o porto seguro da equipe em 2018. Mas, no ano passado, somente uma vez o Tricolor Paulista conquistou lá um placar que faria o time permanecer na competição continental.
Foi o 3 a 0 sobre o Vitória, no primeiro turno do Campeonato Brasileiro, um jogo antes da paralisação da competição para a disputa da Copa do Mundo na Rússia.
Como perdeu a primeira partida na Argentina por 2 a 0, o São Paulo precisa de três gols para avançar de fase na Libertadores. Uma vitória por 2 a 0 leva a decisão para os pênaltis.
O placar de 2 a 0 foi mais comum ano passado no Morumbi: quatro vezes (duas no Campeonato Paulista, contra Botafogo-SP e São Caetano), uma na Copa do Brasil (sobre o CBR) e uma no Campeonato Brasileiro (sobre a Chapecoense).

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

São Paulo joga mal e perde de novo

O São Paulo saiu de campo derrotado novamente. Desta vez, o Tricolor Paulista perdeu para a Ponte Preta, em partida válida pelo Campeonato Paulista. A derrota são-paulina por 1 a 0, na noite de sábado, torna a pressão ainda maior para o desafio complicado que o time tem na quarta-feira, pela Copa Libertadores. Agora, em meio ao momento caótico, o São Paulo se prepara para o jogo diante do Talleres, precisando vencer por três gols de diferença para permanecer na competição continental.
Mesmo com a derrota, o São Paulo continua líder do Grupo D do Estadual, com nove pontos, mas vê o Oeste alcançar a mesma quantidade de pontos, só que a equipe são-paulina é melhor nos critérios de desempate.
FICHA TÉCNICA
PONTE PRETA 1 X 0 SÃO PAULO

Local: estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)
Data: 9 de fevereiro de 2019, sábado
Horário: 19h (Horário de Brasília)
Público: 4652 pessoas

Gols: Hugo Cabral, aos 32 do 2º tempo para a Ponte Preta.

Cartões amarelos: Arnaldo (Ponte Preta); Hernanes e Reinaldo (SPFC).

PONTE PRETA: Ivan; Arnaldo (Luis Ricardo), Renan Fonseca, Reginaldo e Diego Renan; Nathan, Igor Henrique, Matheus Oliveira, Matheus Vargas e Gerson Magrão; Thalles (Hugo Cabral)
Técnico: João Paulo Sanches

VERSUS

SÃO PAULO: Tiago Volpi; Araruna, Arboleda, Bruno Alves e Reinaldo; Willian Farias, Hernanes (Igor Vinicius) e Nenê; Antony, Gonzalo Carneiro (Diego Souza) e Everton (Biro Biro)
Técnico: André Jardine