A
mudança alta de técnicos chama atenção no São Paulo. Desde a última passagem de
Muricy Ramalho pelo clube, em 2015, nenhum treinador se firmou no cargo. Nem
mesmo o ídolo Rogério Ceni conseguiu. No total, nove técnicos foram contratados
e cinco interinos passaram pelo comando.
Dorival Júnior (entre 2017 e 2018) e Diego Aguirre (em 2018) foram os técnicos mais longevos do período. Ambos permaneceram cerca de oito meses no clube. Porém, nada que se compare aos 19 meses de Muricy na última passagem. Ou dos 42 meses do período mais marcante da história recente do São Paulo quando Muricy foi tricampeão brasileiro de forma consecutiva, entre 2006 e 2008.
Dorival Júnior (entre 2017 e 2018) e Diego Aguirre (em 2018) foram os técnicos mais longevos do período. Ambos permaneceram cerca de oito meses no clube. Porém, nada que se compare aos 19 meses de Muricy na última passagem. Ou dos 42 meses do período mais marcante da história recente do São Paulo quando Muricy foi tricampeão brasileiro de forma consecutiva, entre 2006 e 2008.
Desde então, os técnicos que
passaram no clube encontraram dificuldades para implementar suas respectivas
filosofias de jogo e nenhum conseguiu emplacar. O clube chegou a apostar em
três estrangeiros, mas nenhum deu certo.
Primeiro, Juan Carlos
Osorio chegou em 2015 não emplacou e trocou o clube pela seleção mexicana.
Depois veio o argentino Edgardo Bauza, que saiu com mais derrotas do que
vitórias no cargo – 18 derrotas contra 17 vitórias. Bauza aceitou uma proposta
da seleção argentina e também deixou o São Paulo.
Por último, o antecessor de
Jardine: Diego Aguirre. O técnico uruguaio alcançou 56% de aproveitamento à
frente do time, porém não resistiu às eliminações no Campeonato Paulista de
2018 para o Corinthians, da Copa do Brasil para o Athletico-PR e da
Sul-Americana para o Colón.
André Jardine foi a solução
caseira encontrada pela diretoria em busca de um nome adaptado ao clube. Porém,
o time não alcançou os resultados desejados e o técnico foi afastado do cargo
após a eliminação na Copa Libertadores para o Talleres.
Agora, cabe à Cuca, daqui a
dois meses, retomar o caminho dos títulos da época de Muricy. Aliás, levantar
um caneco tem sido outro motivo de aflição do São Paulo. O último foi em 2012,
com Ney Franco. Naquele ano a equipe foi campeã da Copa Sul-Americana sobre o
Tigre.
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