Atletas Que Só Não Vestem, Mas Que Honram A Camisa Do São Paulo
Atleta que mais vezes
vestiu o Manto São-Paulino, Rogério é a síntese do espírito tricolor.
Talentoso, competente, obstinado e único, o Maior Goleiro Artilheiro do Mundo
especializou-se em bater recordes em seus mais de 20 anos no clube. Centenário,
chegou aos 100 gols na carreira (56 de falta e 44 de pênalti) em uma
inesquecível vitória no Majestoso, na Arena Barueri, em 27 de março de 2011.
Quando criança jogava
futebol de salão em Pato Branco (PR), mas foi em Sinop (MT) que chegou ao gol,
já no campo. Pouco depois desembarcava, em 7 de setembro de 1990, nas
categorias de base do Tricolor. A estreia no profissional viria só três anos
mais tarde, em 25 de junho de 1993, na Espanha.
"Minha estreia foi
sensacional, fora do país. Torneio Santiago de Compostela, contra o
Tenerife. Era um quadrangular. Ganhamos
de 4 a 1 e fomos para final", lembra o craque, o atleta que mais vezes
vestiu a braçadeira de capitão do São Paulo FC.
Fã de rock e dos momentos
que passa em família, ao lado da esposa Sandra e das filhas, as gêmeas Clara e
Beatriz, o ídolo da torcida são-paulina é um apaixonado pelo clube. Paixão
recíproca, como atestam as inúmeras homenagens da imensa nação tricolor.
Único a chegar à marca de
1000 jogos pelo clube, difícil escolher o melhor momento da trajetória do M1TO.
"Todos são bons, estou tentando me atualizar sempre. Sou feliz com minha
carreira e com cada momento que vivi."
Rogério Ceni. Só nós
temos.
CURIOSIDADES
O gosto musical do
Capitão dita a trilha sonora da entrada do time em campo nos jogos no Morumbi.
Desde 2010 a preferida de Rogério, "Hells Bells", da banda AC/DC, dá
o tom quando o esquadrão tricolor surge no túnel saindo do vestiário
Jogo Inesquecível: na
carreira, São Paulo e Rosário (ARG) pela Libertadores de 2004. Na história do
São Paulo, a final do Brasileiro de 86
Ídolo no futebol: Sempre
me espelhei bastante no Zetti. Sempre foi uma referência. Pela amizade e pelo
trabalho juntos
Ídolo fora do futebol:
Michael Jordan
LU-IS FA-BI-A-NO!!! Não
há são-paulino que nunca tenha gritado esse nome, seja no Morumbi, seja em
frente à TV! Após seis anos de ausência, o Fabuloso retorna para o time que o
revelou para o futebol mundial.
Um jovem atacante do
Rennes chamou a atenção do clube do Morumbi. A aposta não poderia ter dado mais
certo! Em sua primeira passagem pelo Tricolor, em 2001, Fabuloso marcou 30 gols
em 49 jogos! Após uma breve volta à França, onde ficou por seis meses em 2002,
o artilheiro retornou, e então se consolidou como ídolo! No total marcou 118
gols em 160 partidas. Proporcionou momentos inesquecíveis de garra, força,
superação e amor ao clube, como a partida da Sul-Americana de 2003, quando
entrou na briga contra os argentinos do River Plate para defender o companheiro
Fabiano, que havia sido agredido! E é até hoje o dono da quarta melhor média de
gols da história do Tricolor, ao lado de França: 0,74 gols por jogo! Deixou o
time em 2004, quando se transferiu para o Porto (de Portugal).
Em 2008 voltou ao Morumbi
com a Seleção Brasileira, na dura partida contra o Uruguai pelas Eliminatórias
da Copa do Mundo de 2010. Parecia que nunca tinha deixado o Tricolor.
Recepcionado com gritos de apoio dos torcedores, marcou dois gols e, em uma das
cenas mais marcantes que o estádio já presenciou, ajoelhou no símbolo do clube
e prestou reverência à torcida. Mais uma vez, ouviu-se na casa são-paulina:
LU-IS FA-BI-A-NO!!!
No Sevilla, clube que
defendeu de 2004 a 2011, seu faro de artilheiro não mudou. Marcou 107 vezes (em
230 jogos), sendo o quinto maior artilheiro da história do clube da Andaluzia.
Na despedida da Espanha, foi homenageado pelo clube e pela torcida. No
Tricolor, o Fabuloso pretende alcançar todos os recordes de artilharia, tanto
em números absolutos quanto em média. Além de trazer mais títulos ao clube, sua
verdadeira casa.
Goleiro promissor, Denis
se credencia a cada dia que passa a assumir a camisa 1 do São Paulo quando
Rogério Ceni encerrar a carreira. Logo em sua estreia (25/01/09 - Portuguesa 0
x 2 São Paulo) Denis teve grande atuação e ganhou a confiança da comissão
técnica e dos torcedores. Ainda em 2009, foi titular da equipe na maior parte
da Copa Libertadores da América, quando mostrou que seu potencial está à altura
da camisa 1 tricolor.
Apesar da idade e da
posição, 2009 fez do goleiro Denis um dos protagonistas do Tricolor no ano. O
goleiro mal chegara ao São Paulo e três dias depois estreava pelo clube, em
partida contra a Portuguesa. Bosco estava lesionado e Rogério se machucou
durante a partida, dando espaço para o estreante, que fechou o gol com duas
boas defesas.
"A minha estreia foi
muito boa. Fiquei muito feliz porque tinha apenas três dias de clube, só de ter
a oportunidade de estar no banco já foi demais, entrar então... Jamais esperava
que fosse entrar naquele jogo, e substituir um dos meus ídolos foi
incrível", conta Denis, que também admira Taffarel e Marcos.
O principal momento do
goleiro ainda estava por vir. Infelizmente, Rogério teve uma fratura e Bosco
lesionou-se em seguida, o que levou Denis à titularidade do gol são-paulino.
Foram 11 jogos seguidos, o primeiro deles um clássico contra o Palmeiras, na casa
do rival.
"Foi um jogo
inesquecível. Conseguimos o empate em 0 a 0, e pra um goleiro sair de campo sem
tomar gols é muito bom. Mais gratificante ainda foi ter outro goleiro que
admiro muito do outro lado"
Nascido em Jaú e criado
em Brotas, Denis mantém a calma do interior paulista. Nas concentrações -
divide o quarto com Fabiano e Leonardo - gosta de assistir televisão, navegar
na internet e conversar com a família. Sertanejo nato, Denis adora se encontrar
com duplas conhecidas para ouvir uma boa "moda de viola". Nas horas
de folga, o destino é Brotas, de preferência para encontrar um bom arroz e
feijão feito pela mamãe.
O bom filho à casa torna.
É este o pensamento do volante Denílson , que acertou seu retorno ao clube por
empréstimo de um ano. Além dos títulos que pretende conquistar pelo São Paulo,
o novo camisa 15 do Morumbi espera retornar à Seleção Brasileira.
"Meu objetivo é
esse. Quero chegar no São Paulo, ajudar o clube a conquistar títulos e ser
convocado para a Seleção Brasileira. O Campeonato Brasileiro é muito disputado
e visto por pessoas de todo o mundo", ressaltou Denílson.
O são-paulino iniciou sua
carreira nas categorias de base do São Paulo. Em 2005, subiu para o elenco
profissional. Considerado uma grande aposta, ele disputou 22 jogos, sendo 10
vitórias, cinco empates e sete derrotas.
Ele também esteve no
grupo campeão mundial de 2005. No ano seguinte foi vendido ao Arsenal, da
Inglaterra. Mais experiente, Denilson espera ser feliz neste retorno ao clube.
Futebol para isso ele tem, e muito.
"O São Paulo tem
estrutura e um grupo muito bom para pensar na Libertadores. Temos totais
condições de conquistar uma vaga para edição de 2012. Vamos atrás disso e sei
que vamos conseguir", completou o camisa 15.
Prata da casa, Casemiro
apresenta uma experiência fora do comum para um jovem jogador. Com convocações
para a Seleção Brasileira, o volante subiu ao profissional em 2010, atuando em
várias partidas como titular.
Natural de São José dos
Campos / SP, o volante começou no futebol em uma escolinha da cidade, e logo já
estava jogando com os meninos mais velhos.
Campeão Sul-americano
pela Seleção Sub-20, foi dele a honra de erguer o troféu (Bruno Uvini, o
capitão durante o torneio, estava contundido) do torneio. Com belas exibições
com a amarelinha, o volante busca seu espaço na equipe e considera estar no
melhor momento da carreira até aqui.
Considera a estreia no
Tricolor inesquecível, mas o jogo mais especial foi contra o Cruzeiro, no
Morumbi, quando marcou seu primeiro gol pela equipe profissional. De cabeça,
bem ao seu estilo.
Como todos os garotos da
base tricolor, é fã de Rogério Ceni, mas também admira Ronaldo e Zidane. Ás do
Twitter, foi um dos primeiros tricolores a usar a ferramenta. É na internet,
aliás, que Casemiro passa o tempo durante as concentrações, apesar de não
dispensar o vídeo-game.
O tempo livre é guardado
para São José dos Campos. "Gosto de ficar em casa com minha família, matar
saudade. Quando entro em campo, além de representar o São Paulo, corro por
eles", conta o responsável volante são-paulino, irmão de Bica e Lucas Matheus.
Apaixonado por lasanha, Casemiro tem como ídolo a mãe.
O meia Jadson chegou ao
São Paulo para ser aquele camisa 10 tão esperado pela torcida são-paulina. E a
prova disso foi sua apresentação. O jogador recebeu das mãos do eterno ídolo
Raí o místico número. Momento de muito orgulho ao agora são-paulino Jadson.
"Espero seguir os
passos dele. É um dia especial por receber a camisa, ficará marcado na minha
vida. Espero honrar esta camisa da mesma maneira que ele fez", ressaltou
Jadson, durante a apresentação.
Nascido em Londrina,
Jadson apareceu para o futebol brasileiro e mundial no Atlético-PR, em 2003.
Após excelentes atuações, o jogador foi para o Shakhtar Donetsk em 2005. Mas um
desejo antigo do atleta prevaleceu e o clube do Morumbi o recebe de braços
abertos.
"Tive várias
propostas, mas sempre tive vontade de ir para o São Paulo. Graças a Deus deu
tudo certo. Saio daqui do Shakthar com a sensação de dever cumprido e deixando
as portas abertas", completou o novo camisa 10.
Supercampeão na Ucrânia,
Jadson espera repetir este mesmo sucesso no Tricolor. Sua chegada foi recheada
de expectativa e o jogador sabe que terá de mostrar todo seu futebol. Um grande
camisa 10 e, principalmente, um vencedor. Assim podemos resumir Jadson.
Chegar ao São Paulo é o
melhor momento da carreira de Rhodolfo, segundo o jogador. E a estreia no
Tricolor não poderia ter sido melhor: Rhodolfo marcou um dos gols na vitória
sobre a Portuguesa por 3 a 2, no Paulista 2011!
"Claro que o gol é
importante, mas o que me deixou mais contente foi ter estreado com vitória.
Essa é a parte mais relevante dessa estreia", diz.
Zagueiro destro e de
técnica apurada, é um dos jogadores de linha mais altos do elenco (1m93). Fã de
Gamarra e Lúcio, o jogo marcante na carreira do zagueiro aconteceu em 2007,
quando o Atlético Paranaense, time que defendia, venceu o Corinthians e o
jogador marcou um gol. Foi a segunda partida dele como profissional.
Rhodolfo é mais um
são-paulino que gosta de música sertaneja e que cultiva as raízes do interior -
a dupla preferida do defensor é Fernando e Sorocaba. Caseiro, não vive sem a
combinação arroz, feijão, bife e batata frita, e o passatempo preferido é ficar
em casa com a noiva e ver filmes, de preferência com o casal de atores Angelina
Jolie e Brad Pitt.
Rafael Toloi já era um
sonho antigo do São Paulo. E a recíproca é verdadeira. O zagueiro, revelado no
Goiás, realiza uma vontade de criança e espera ter sucesso com a camisa do São
Paulo.
"Estou muito feliz
com este acerto, ainda mais se tratando do São Paulo. Era uma coisa que eu
esperava e agora é dar continuidade no clube, com a mesma raça e vontade que
sempre demonstrei na minha carreira", ressaltou Rafael Tolói.
Com passagens pela base
do Brasil, o novo camisa 3 do Morumbi chega com fome de títulos e sonha em
voltar à Seleção.
"Tive bons momentos
no Goiás, fiz uma boa história lá e agora o foco é totalmente no São Paulo. Sei
que sou jovem, mas sempre fui muito responsável. Sei da pressão e da
responsabilidade, me preparei para isso ", completou o zagueiro.
Um grande reforço para
fazer o torcedor são-paulino relembrar os bons momentos vividos nos últimos
anos, como nos títulos da Libertadores, Mundial e o inédito tricampeão brasileiro
consecutivo.
Formado nas categorias de
base do Fortaleza e emprestado ainda novo para o River, do Piauí, para ganhar
experiência, o atacante Osvaldo começou a obter destaque atuando pelo clube de
Teresina.
Em 2008, de volta ao
Fortaleza, foi decisivo ao marcar gol nas duas finais contra o Icasa para a
conquista do estadual. Mais experiente, também fez grandes partidas na campanha
da equipe cearense na Série B, quando chamou a atenção do futebol
internacional.
Foi negociado com o Ah
Ahli, dos Emirados Árabes Unidos, no início de 2009 e seguiu lá até o mês de
agosto, quando foi por empréstimo defender o Braga, de Portugal.
Após a experiência na
Europa retornou para o mundo árabe, mas por opção preferiu não seguir atuando
fora do país e pediu para voltar ao Brasil. Foi então emprestado ao Ceará em
2011 e obteve grande destaque, sendo o principal nome da equipe cearense na
temporada.
Com seu futebol envolvente,
que alia velocidade e habilidade, infernizou as defesas adversárias e chamou a
atenção de vários clubes brasileiros, como o São Paulo.
Outro prata da casa,
Wellington é comparado ao ídolo Mineiro, campeão mundial em 2005. Tem no volume
de jogo e força suas principais características.
Apesar de jovem, já traz
boa bagagem no futebol. Estava no elenco Campeão Brasileiro de 2008, além de
contar com várias passagens pelas seleções de base, inclusive como capitão. Já
foi escolhido como melhor jogador da equipe brasileira.
"Acho que esse foi
meu melhor momento na carreira até agora, pois foi muito emocionante ser
escolhido melhor jogador do torneio e ainda como capitão."
No Tricolor, Wellington
não esquece de quando estreou. Foi em um jogo contra o Atlético Paranaense, em
18/05/2008. Mas o momento mais impressionante no clube aconteceu em 2009,
quando o time lutava por mais um título e o estádio do Morumbi ficou lotado.
"Foi contra o Fluminense, se ganhássemos seríamos campeões novamente. O
Morumbi estava maravilhoso, nunca tinha visto o estádio daquele jeito. É uma
cena que não dá pra esquecer", diz.
Na concentração, ao lado
de Cleber Santana, Wellington gosta de jogar videogame e ver filmes - "À
Procura da Felicidade" foi um dos longas que impressionaram o jogador, fã
do protagonista Will Smith. No futebol, Kaká é quem inspira o meio-campista
são-paulino.
O sobrinho Pedro Henrique
é o xodó de Wellington, que tem o pai Sebastião e o irmão Wesley como ídolos. O
estilo de música que o jogador mais gosta é o gospel, assim como arroz, feijão
e frango não pode faltar na mesa da família.
Paranaense de Castro,
Paulo Miranda teve uma infância humilde.
"Era difícil ter um
kichute [modelo de tênis popular da época]", disse. Com 11 anos teve de
superar a morte do seu pai, seu grande incentivador.
Ao acertar com o São
Paulo, o zagueiro lembra das dificuldades que passou na infância e promete
muito empenho com a camisa tricolor.
"Foi muito difícil
chegar aqui e podem ter certeza que minha dedicação vai ser enorme para honrar
esta camisa."
Casado com Edna e pai de
Pedro Henrique, de um ano e dois meses, Paulo Miranda dedica a eles este
momento na carreira. "Na hora boa e hora na ruim eles sempre estão comigo.
Agora tenho uma grande oportunidade de impulsionar minha carreira. Minha
família me fortalece."
Ademilson parece ter
nascido com faro de gol. E foi esse dom que fez com que o atacante deslanchasse
para o futebol em 2010, quando fez um exímio Campeonato Paulista Sub-17 pelo
Tricolor e foi consequentemente chamado pela primeira vez para a Seleção Brasileira
Sub-17.
No torneio que disputou,
o Mundial, o desempenho foi ótimo: cinco gols, artilharia do time na
competição, e olhos da torcida de vez nele. De volta ao clube, assumiu uma vaga
na equipe mais velha, a sub-20, na qual ajudou o Tricolor a ser Campeão
Paulista da categoria após 11 anos. Agora, caminha para conseguir o mesmo
brilho no time principal.
Natural de Ananindeua
(PA), Ganso deu os primeiros chutes na bola ainda no Pará. Foi no ginásio do
Tuna Luso que o craque mostrou que sua canhota seria um diferencial. Com pouca idade, mas muito futebol, o menino
desfilava sua habilidade nos campos de terra da região em peladas com os
amigos.
Não demorou muito para o
talento nato de Paulo Henrique chamar atenção no Brasil inteiro. Em 2005, com
indicação do santista Giovanni, ele chegou ao Santos ainda nas categorias de
base do clube. Em 2008, a promoção para o elenco profissional do Santos. Com
extrema habilidade na perna esquerda e uma visão de jogo fora do comum, Ganso
foi se firmando aos poucos na equipe alvinegra. Em 2010 foi o grande cérebro
daquela equipe que conquistou o Campeonato Paulista e Copa do Brasil e, em
2011, a Libertadores.
Ganso chegou a ser
convocado para a Copa do Mundo de 2010, mas ficou na lista de espera. Mesmo com
o grande apelo popular à época, ficou fora da competição na África do Sul. Pela
Seleção Brasileira, além de diversos amistosos, disputou a Copa América de 2011
e foi medalha de prata na Olimpíada de Londres, em 2012.
Contratado após longa
insistência do Tricolor, Ganso foi ponto fundamental da negociação, sempre
reiterando seu desejo de vestir a camisa são-paulina. Em sua apresentação levou
ao Morumbi mais de 40.000 são-paulinos, que saudaram em grande estilo o novo
Maestro Tricolor, herdeiro da camisa 8 que um dia foi de Kaká.
Aos 26 anos, o carioca
Maicon chega ao São Paulo pronto. Armador, destro, costuma atuar como terceiro
homem do meio-campo, mas pode até ser volante.
Com passagens por
Botafogo e Fluminense quando jovem, o jogador ganhou prêmios e o reconhecimento
público nas últimas duas temporadas. Em 2010 levou o Figueirense de volta a
Série A e neste ano foi o maestro da equipe na incrível campanha no
Brasileirão. Armar as jogadas para
Luis Fabiano e Lucas deixa Maicon cheio de expectativas para a temporada.
"São jogadores excepcionais. Minha principal qualidade é o passe, a
armação. Com jogadores deste nível temos tudo pra fazer uma grande temporada.
Quero arrebentar aqui", avisa.
Nascido em Monte Alegre,
região centro-oeste do país, Douglas iniciou a carreira no Goiás, onde foi um
dos destaques da equipe nos últimos anos. Com passagens pelas seleções de base
do Brasil, o lateral-direito chega ao São Paulo querendo fazer história.
"Venho com a cabeça
muito boa. Fui muito bem recebido e isso é importante para dar ainda mais
confiança. Me sinto muito seguro em relação ao grupo", disse o jogador.
Apesar da empolgação, o
lateral teve de superar uma lesão para poder, enfim, estrear pelo São Paulo. De
fevereiro a maio, ele precisou tratar de um problema no púbis. Recuperado, o
atleta fez a estreia diante da Ponte Preta, pela Copa do Brasil de 2012, e logo
ganhou elogios.
Douglas sabe que tem
muito caminho a percorrer no Tricolor, ainda mais em uma posição onde a
cobrança tem sido grande. Com um jeito tímido, o são-paulino espera conquistar
a torcida o quanto antes e ir em busca dos primeiros títulos pelo novo clube.
Jogador de técnica
apurada, Cortez hoje colhe os frutos de uma longa batalha.
Do modesto bairro de
Campo Grande, no Rio de Janeiro, seu passatempo sempre foi o futebol. Descalço
pelas ruas do bairro, Cortez impressionava a comunidade.
Não teve a chance de
conhecer o pai e sua mãe faleceu quando tinha apenas 12 anos. Por isso desde
cedo teve de trabalhar, mas nunca deixou de sonhar em se tornar um jogador
profissional.
Com o apoio da família
que o acolheu, Cortez se dividia entre o trabalho das lotações e os treinos,
numa escolinha do Vasco. Até que um dia, seu amigo Naldo o ajudou. Aos 17 anos
começou a dedicar-se integralmente ao futebol.
Hoje realiza mais um
sonho. O primeiro foi comprar uma casa própria. Agora, no São Paulo, quer
firmar-se como um grande jogador, com títulos e Seleção Brasileira.