Foram quase R$ 900 milhões
gastos, adiamentos na entrega da obra, disputa na Justiça e vários protestos,
inclusive de índios. Nos mais de dois anos e meio em que esteve fechado, o
Maracanã tornou-se epicentro de polêmicas e deixou o futebol do Rio órfão. A
espera pela tão aguardada volta da bola ao gramado se encerra no fim de semana,
mas os problemas, não.
O novo Maracanã será
inaugurado no sábado, com a capacidade total reduzida para 78.639 pessoas após
uma reforma completa para adequar a arena construída para a Copa do Mundo de
1950 aos padrões exigidos para o Mundial de 2014. O chamado "templo do
futebol" também será palco da decisão, assim como na trágica partida
diante do Uruguai há 63 anos.
Mas, por enquanto, somente o
interior ficou pronto e os operários ainda correm contra o tempo para terminar
obras do exterior, acabamentos e a pavimentação do entorno do estádio antes do
primeiro jogo oficial, o amistoso Brasil x Inglaterra, dia 2 de junho. Esse
será o único evento-teste completo antes da Copa das Confederações, que terá a
final realizada no referido estádio apenas dia 30 de junho (data da decisão).
O jogo de sábado (a partir
das 18h30) será entre os times dos amigos de Ronaldo e Bebeto, membros do
Comitê Organizador Local da Copa.
A previsão inicial de
conclusão do estádio era dezembro de 2012 --data estabelecida pela FIFA como
limite para as seis arenas da Copa das Confederações. Mas contínuos adiamentos
atrasaram a abertura em quase cinco meses.
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