Brasil
encara Uruguai com pensamento na grande final
A seleção
brasileira poderá ter nesta quarta-feira uma noção mais exata do estágio em que
se encontra desde que voltou ao comando de Luiz Felipe Scolari, no final de
novembro. Embalada por três vitórias seguidas na primeira fase (contra Japão,
México e Itália), a Canarinho encara o sempre perigoso Uruguai, hoje a partir
das 16 horas, no Mineirão, por um lugar na decisão da Copa das Confederações.
É a chance de
se habilitar a uma tão sonhada final com a Espanha - desde que os campeões do
mundo superem a Itália na outra semifinal, quinta-feira, em Fortaleza - e
também de tomar conhecimento se a equipe do Brasil já adquiriu o nível técnico
e tático e o equilíbrio emocional, necessários para jogar partidas decisivas.
Em caso de empate no tempo normal, haverá prorrogação e, se for preciso,
pênaltis.
O volante
Paulinho, recuperado de lesão no tornozelo esquerdo, volta após ser poupado
contra a Itália. Assim, Felipão escala mais uma vez a seleção considerada ideal
por ele.
Um tropeço, no
entanto, não passa pela cabeça do treinador, que até se espantou quando um
jornalista uruguaio mais uma vez repetiu a ladainha do que ocorreu na Copa de
1950, questionando se o ocorrido 53 anos atrás não poderia causar, nesta
quarta-feira, alguma influência sobre os jogadores brasileiros.
Também nesta
quarta-feira, a seleção volta ao estádio onde foi vaiada pela última vez, num
amistoso contra o Chile, em 24 de abril, que terminou 2 a 2. Naquela ocasião, o
time, formado por jogadores que atuam em clubes brasileiros, jogou muito mal no
Mineirão. Agora, a situação é outra. O Brasil vem jogando bem e tem recebido o
apoio da torcida por onde passa. Assim, tenta ir à final.
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