São Paulo tem início pior que o do rebaixamento dos principais
rivais
Com nove pontos em 12 jogos, o time Tricolor
tem desempenho abaixo de Palmeiras, em 2012, e Corinthians, em 2007. Autuori
cobra reação imediata
São
12 jogos disputados e apenas nove pontos conquistados. Aproveitamento de 25%. A
situação do São Paulo vai se complicando a cada rodada do Campeonato
Brasileiro, e o rebaixamento virou assunto recorrente no dia a dia do clube.
Quando se compara a situação do Tricolor à de rivais que já amargaram queda
para a Série B, a sensação de perigo só aumenta. O início é pior que o do
Palmeiras no ano passado e o do Corinthians em 2007. Com a derrota por 2 a 1
para a Portuguesa, no último domingo, no Canindé, o time do Morumbi caiu para a
penúltima posição.
Atualmente
amargando a Segunda Divisão do futebol brasileiro, o Palmeiras somou dez pontos
em suas primeiras 12 partidas do Brasileirão do ano passado, aproveitamento de
27,8%. O Corinthians conquistou 17 nos 12 primeiros jogos (47,2%) do nacional
de 2007, quando foi rebaixado. Outros grandes relegados à segunda divisão
também tinham índice melhores que os do São Paulo nos 12 primeiros jogos do
campeonato em que acabaram entre os últimos. Em 2008, o Vasco tinha 15. Grêmio,
em 2004, 14. O Atlético-MG é exceção entre os grandes rebaixados: em 2004,
obteve apenas oito pontos em 12 jogos. Foi mal do início ao fim.
O
Atlético-MG, por outro lado, tinha mais jogos para se recuperar. Em 2005, o
Brasileirão tinha 22 participantes, eram 42 rodadas. Atualmente, são 20
equipes, 38 rodadas. O Tricolor tem mais 26 partidas para escapar da queda.
Números
que servem de alerta. O técnico Paulo Autuori admite que a situação é bastante
delicada e não se deixa levar pelo batido discurso de que “ainda há tempo, o
campeonato é longo”. Outros caíram nessa armadilha. Ele não quer passar por
isso e cobra reação imediata.
-
Eu já vi clubes com muito mais dificuldade do que essa e que conseguiram se
safar, mas eu não faço esse tipo de análise. E não tem essa de muito tempo para
reagir, precisa ser no próximo jogo.
O
treinador busca explicações sobre o que acontece com a equipe e não encontra.
Culpa o acaso.
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