Dorival terá
de achar um novo capitão para 2018
A faixa de capitão do
São Paulo começou 2017 no braço de Maicon. Aos poucos, Lucas Pratto a
conquistou, mas cedeu a Hernanes quando o Profeta chegou, em julho, por sua
história e identificação com o clube. Mesmo critério que fez Lugano ostentar a
braçadeira quase sempre que foi titular.
Dos quatro, três já
deixaram o São Paulo para 2018. Falta só Lucas Pratto, que tem muita vontade de
voltar para Argentina para jogar no River Plate, e aguarda o desfecho de uma
transferência que deve acontecer nos próximos dias. Dorival Júnior tanto sabe
que o colocou no terceiro time no treino da última sexta-feira.
Para essa temporada, o
técnico terá que encontrar um novo capitão. E mais do que o símbolo da faixa,
descobrir novas lideranças num elenco em transformações constantes.
Um dos fatores
considerados primordiais para que o São Paulo escapasse do rebaixamento no
último Campeonato Brasileiro, além da volta de Hernanes, foi a formação de
elenco que terminou o ano. Na avaliação de quem trabalha no CT da Barra Funda,
eram jogadores compromissados, unidos e comandados por lideranças de
características diferentes.
Hernanes, Pratto e
Lugano eram alguns dos mais importantes nesse grupo de referências. Ao lado
deles, Sidão, Rodrigo Caio e Petros, candidatos a herdar a faixa.
Na penúltima rodada do último
Campeonato Brasileiro, o São Paulo venceu o Coritiba por 2 a 1, na capital
paranaense, sem muitos de seus líderes. Hernanes e Pratto estavam machucados,
Lugano no banco e Petros suspenso. Dorival deu a braçadeira a Cueva, que está
longe de ser exemplo de comportamento.
Àquela altura, ele já
havia sido multado por não se reapresentar depois da classificação do Peru para
a Copa do Mundo. Sua escolha para ser capitão foi um estímulo do técnico. Mas
agora, no início de 2018, o meia também não se apresentou, em razão de
campanhas publicitárias no seu país. Na última sexta-feira, Raí disse que o São
Paulo não foi avisado com a antecedência ideal.
Hernanes, Pratto e Lugano eram considerados importantes, dentro ou fora de campo, para inibirem esse tipo de comportamento. Eram exemplos. Não estão mais no clube, que terá de remontar um grupo que a psicóloga Anahy Couto considerou o melhor que já trabalhou com ela no CT.
Hernanes, Pratto e Lugano eram considerados importantes, dentro ou fora de campo, para inibirem esse tipo de comportamento. Eram exemplos. Não estão mais no clube, que terá de remontar um grupo que a psicóloga Anahy Couto considerou o melhor que já trabalhou com ela no CT.
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