segunda-feira, 9 de abril de 2018

Gonzalo Carneiro é o 9º centroavante da gestão Leco no São Paulo

São Paulo está prestes a apresentar Gonzalo Carneiro, centroavante contratado para tentar melhorar o desempenho ofensivo do time no restante do ano. A cena se repete no CT da Barra Funda, mas até aqui, com pouquíssimos resultados. O atleta uruguaio é o nono jogador da posição contratado desde que Leco foi eleito presidente, em outubro de 2015.
Nenhum dos outros oito atacantes que foram contratados pelo clube atingiram 50 jogos com a camisa são-paulina. Aos 22 anos, Gonzalo Carneiro tem contrato válido até o dia 31 de março de 2021. Pelo tempo de contrato, ele terá tempo para conseguir atingir a quantidade de jogos citada acima ou mais. Somados, os oito atacantes marcaram 61 gols e não conquistaram nenhum título.
Só em direitos econômicos, sem contar comissões, luvas e pagamentos por empréstimos, o clube gastou R$ 44 milhões.
Veja abaixo quem são os oito centroavantes da gestão Leco no Tricolor Paulista:

Calleri
31 jogos
16 gols

Sem dúvida, foi o que mais fez sucesso. Chegou em janeiro de 2016 por empréstimo de seis meses, período que não pôde ser estendido, apesar da forte relação entre o clube e o jogador, em razão dos planos dos investidores que possuem seus direitos econômicos e queriam vê-lo jogar na Europa. O jogador argentino foi o principal responsável por levar o São Paulo à semifinal da Copa Libertadores daquele ano.

Kieza
2 jogos
nenhum gol

Um fracasso. Chegou em janeiro de 2016, perdeu um gol impressionante na Libertadores, ficou irritado por ficar abaixo de Calleri e Alan Kardec na preferência do técnico Edgardo Bauza, pediu para não ser relacionado, e em março deixou o clube rumo ao Vitória. O São Paulo gastou R$ 4 milhões para contratá-lo, mas recuperou o investimento ao negociá-lo com o clube baiano.

Ytalo
13 jogos
1 gol

Contratado depois da disputa do Campeonato Paulista de 2016, quando foi vice-campeão defendendo o Audax e fez dois gols nas quartas de final contra o São Paulo, o jogador, de características mais versáteis do que os outros centroavantes, teve uma séria lesão: rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito. Quando se recuperou da cirurgia, voltou para o Audax.

Chávez
35 jogos
12 gols

Chegou por empréstimo no meio de 2016, para suprir as saídas de Calleri e Kardec. Sob o comando técnico de Ricardo Gomes, ele foi importantíssimo na missão de ajudar o time a se distanciar da zona de rebaixamento, mas no início do ano seguinte perdeu espaço com a chegada de Lucas Pratto. Deixou o clube em junho de 2017, de maneira quase imperceptível.

Gilberto
33 jogos
13 gols

Contratado próximo a Chávez, ele ficou na sombra do atleta argentino até o fim do ano, quando, com Pintado de interino, foi bem nos últimos jogos. Em 2017, convenceu Rogério Ceni no início da temporada, mas jogou pouco depois que Pratto chegou. Seu contrato terminou em dezembro e não foi renovado.

Lucas Pratto
48 jogos
14 gols

Custou R$ 24 milhões, foi apresentado em campo, ganhou faixa de capitão e chegou a ser tratado pela diretoria como exemplo para o restante do elenco. O plano de idolatria fracassou. No fim de 2017, antes de completar um ano no São Paulo, ele pediu para ser negociado com o River Plate, e a diretoria, com o aval do então técnico Dorival Júnior, festejou o lucro financeiro com a negociação – o clube argentino pagou R$ 32,9 milhões ao Tricolor Paulista.

Diego Souza
16 jogos
3 gols

Era o "9 móvel" que Dorival, quando estava no comando técnico do time, queria para substituir Lucas Pratto, mas suas atuações como centroavante foram horríveis. Acabou indo para o banco de reservas, e hoje a impressão que se tem, reforçada pela chegada de Gonzalo Carneiro, é de que ele terá que disputar posição no meio-campo, onde teve seus melhores momentos na carreira. O São Paulo pagou R$ 10 milhões por ele.

Tréllez
11 jogos
2 gols

Atual titular do ataque são-paulino, custou R$ 6 milhões, mas ainda não encantou. A capacidade de colaboração defensiva, ao marcar pela lateral e dar conforto físico para Nene aguentar mais tempo em campo, tem sido o combustível do atacante, super dedicado, porém ainda sem brilho.

Gonzalo Carneiro

Muito bem recomendado por uruguaios após sua ascensão no Defensor Sporting, apesar de ter só 39 jogos como profissional aos 22 anos de idade, é a nova aposta da diretoria são-paulina para solucionar os problemas ofensivos do time. Sem jogar desde novembro por causa de uma pubalgia, ainda deve demorar cerca de um mês, segundo o técnico Diego Aguirre, para poder estrear.

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