Everton é a
contratação mais cara do São Paulo na temporada 2018. Os R$ 15 milhões pagos
por 100% dos direitos econômicos do jogador que estava no Flamengo o tornam o
número 1 na lista de investimentos do clube.
No total, o
Tricolor Paulista gastou aproximadamente R$ 44,6 milhões para adquirir direitos
econômicos de sete atletas – enquanto que outros quatro se transferiram livres
ou por empréstimo.
Em contrapartida,
o São Paulo espera arrecadar em 2018 cerca de R$ 90 milhões em vendas de
atletas. Está claro nos bastidores do clube que será necessário vender mais
jogadores. Até agora, o clube negociou apenas Lucas Pratto e Buffarini.
O Tricolor Paulista
gastou mais do que seus rivais Corinthians, Palmeiras e Santos para adquirir
direitos econômicos de jogadores.
Na entrevista da
última quarta-feira, o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, não
fechou a porta para novos investimentos, mas apontou o atual grupo como pronto
para disputar as competições.
– O São Paulo não
está armado para vender ninguém, mas não está fechado para o mercado. O São
Paulo está, sim, investindo significativamente porque isto faz parte de um
processo que o São Paulo está estabelecendo ao longo do tempo. Uma gestão que
seja capaz de fazer um investimento sem precisar da venda de seus jogadores. O
São Paulo não tem necessidade de vender jogador, o que não elimina essa
perspectiva e realidade do mercado. O São Paulo, provavelmente, não escapará de
um interesse ou um assédio na abertura da janela – disse Leco.
A postura mais
agressiva do São Paulo nos investimentos tem influência de Raí. O diretor
executivo de futebol sabe da necessidade de equilibrar as finanças e conversa
com o departamento do clube, mas acredita que é necessário investir para ganhar
títulos.
Com Raí, aliás, o
clube percebe nos bastidores que há menos pressões e questionamentos internos
sobre as decisões do futebol. O peso do nome do ídolo ajuda a pacificar o
clube, principalmente em relação às críticas políticas e de conselheiros.
A personalidade e
o jeito do dirigente no dia a dia, além da história do ex-jogador no clube,
contribuem nesse sentido. Raí não tem ligação política e é descolado dos
conselheiros, o que o torna uma pessoa mais respeitada.
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