A derrota para o Santos não apaga o que o São Paulo mostrou de
positivo nos dois primeiros jogos do Campeonato Paulista, contra Mirassol e
Novorizontino. Mas o tropeço no clássico acende o sinal de alerta do Tricolor Paulista
às vésperas da estreia na Copa Libertadores da América.
Até o dia 6, data do jogo diante do argentino Talleres, o São Paulo tem dois jogos pelo estadual: o Guarani, na quinta-feira, e o São Bento, no domingo, ambos no Pacaembu.
Até o dia 6, data do jogo diante do argentino Talleres, o São Paulo tem dois jogos pelo estadual: o Guarani, na quinta-feira, e o São Bento, no domingo, ambos no Pacaembu.
O São Paulo
dirigido pelo técnico André Jardine mostrou boas atuações contra adversários de
pouca expressão. Mas parou no jogo diante do Santos e apresentou velhos
problemas.
Veja abaixo alguns
questionamentos sobre o que não deu certo, o que pode melhorar e o que continua
sendo uma pedra na chuteira são-paulina.
Jucilei
e Hudson
A dupla, titular na maior
parte da temporada passada, não dá velocidade ao time e tem pouca chegada ao
ataque, embora Hudson tenha feito um dos gols na goleada por 4 a 1 sobre o
Mirassol. Com Liziero em campo, o setor tem uma dinâmica diferente.
Contra o Novorizontino,
Liziero ficou com a vaga de Jucilei, e Hudson jogou mais recuado. É possível
que Jardine faça de novo essa mudança para dar mais mobilidade ao time nas
próximas rodadas.
Adversários
mais fortes
André Jardine assumiu o São
Paulo nas cinco rodadas finais do Campeonato Brasileiro do ano passado. E teve
apenas uma vitória, contra o Cruzeiro. Nos demais jogos, empates com Grêmio e
Sport e derrotas para Vasco e Chapecoense.
Neste ano, o Santos foi o
primeiro time de elite enfrentado sob o seu comando. E o São Paulo foi dominado
pelo adversário, algo admitido pelo treinador e observado como ponto a ser
melhorado nos próximos jogos.
Ataque
Dois gols em cinco jogos em
2018. Sete gols em três partidas em 2019. O ataque tem funcionado melhor com
Jardine em comparação aos jogos que ele comandou na temporada passada.
Mas a missão agora é fazer
o ataque funcionar da mesma forma diante de adversários mais fortes. Até porque
na Copa Libertadores a tendência é de jogos mais parecidos com o que teve com o
Santos do que os que o Tricolor Paulista teve contra Mirassol e Novorizontino.
Fragilidade
nos clássicos
A derrota para o Santos
expôs novamente uma das principais fraquezas do São Paulo nos últimos dez anos:
os clássicos. Em especial quando o time joga fora de casa.
Segundo levantamento de
Alexandre Giebrecht, do site Jogos do São Paulo, desde 2008 o Tricolor Paulista
tem tido um desempenho fraco como visitante em clássicos: sete vitórias, 14
empates e 38 derrotas.
Hernanes
vai resolver?
Hernanes foi, ao lado de
Pablo, a principal contratação do São Paulo para esta temporada. Mas o meia ainda
não teve condições físicas para atuar. A tendência é que, quando estiver 100%,
o Profeta seja titular. E a aposta é grande de que ele possa subir o time de
patamar.
Até agora, Hernanes
participou dos primeiros tempos das partidas contra o alemão Eintracht
Frankfurt e o holandês Ajax, no Torneio da Flórida, além de ter atuado moderadamente no jogo-treino contra o São Caetano. Na última segunda-feira, ele ficou
fora do jogo-treino contra o Nacional.
Sem jogar oficialmente
desde 11 de novembro do ano passado, quando vestia a camisa do Hebei Fortune, da China, Hernanes faz
um trabalho especial para acabar com o desequilíbrio muscular que atrasa sua
estreia.
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