Um
dos assuntos mais frequentes no futebol brasileiro é a troca excessiva de
treinadores durante a temporada. Buscando garantir maior continuidade de
trabalho aos técnicos no país, a CBF tem o desejo de criar mecanismos para
reduzir as demissões, porém os clubes apresentam resistência. Pelo menos é isso
que alega Walter Feldman, secretário-geral da entidade.
Feldman revelou que a CBF
já manifestou aos presidentes dos clubes a vontade de realizar mudanças
estruturais que reduzam as trocas de treinadores, mas essa proposta foi vetada
pelos times no conselho técnico organizado pela entidade.
Feldman fez questão de
ressaltar que a CBF possui apenas caráter recomendatório, não podendo aprovar
mudanças que não passem por votação entre os clubes.
“Nós vamos insistir nesse tema. Evidentemente, atendendo algum pleito de uma pequena alteração, mas essa liberdade que existe hoje, na nossa opinião, prejudica a estabilidade do futebol brasileiro e dos clubes. Isso é uma decisão do conselho técnico e quem vota no conselho técnico são os clubes. A CBF não vota, ela sugere, propõe, argumenta, mas a decisão final é dos clubes”, afirmou.
“Nós vamos insistir nesse tema. Evidentemente, atendendo algum pleito de uma pequena alteração, mas essa liberdade que existe hoje, na nossa opinião, prejudica a estabilidade do futebol brasileiro e dos clubes. Isso é uma decisão do conselho técnico e quem vota no conselho técnico são os clubes. A CBF não vota, ela sugere, propõe, argumenta, mas a decisão final é dos clubes”, afirmou.
Desde o início do
Campeonato Brasileiro, nove clubes já mudaram de comando técnico: Avaí,
Cruzeiro, CSA, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Palmeiras e Vasco. A
demissão mais recente foi a de Felipão, no Palmeiras, após acúmulo de
resultados negativos.
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