A pressão por mudanças no futebol do São Paulo aumentou sobre o
presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, e atinge o diretor
executivo de futebol Raí.
Conselheiros de
grupos políticos da base aliada à gestão voltaram a cobrar de Leco a reestruturação
no departamento de futebol citada no primeiro semestre, em uma reunião na
semana passada. Diferentemente da última vez, porém, o pedido de mudanças agora
não poupa Raí, o que torna seu futuro ainda mais incerto.
Nos grupos
existe, inclusive, a ideia de substituir Raí por um conselheiro não remunerado
para liderar o futebol. Também há pressão política para trocas nos
departamentos médico, de fisiologia e fisioterapia, entre outros setores do CT
da Barra Funda.
Os grupos
políticos voltaram a pedir mudanças a Leco, diante da falta de resultados no
futebol e do prejuízo de R$ 76,5 milhões. A decisão final do presidente só
sairá depois do Campeonato Brasileiro. A avaliação do trabalho de Raí tem
pontos positivos e negativos.
Nos bastidores há quem considere iminente a saída de Raí. Um caminho citado seria um comum acordo entre o clube e o dirigente ao término do contrato, em dezembro, para encerrar o ciclo de forma amigável. Apesar disso, a vontade de Raí é de seguir no São Paulo em 2020, quando o clube vai eleger um novo presidente em dezembro (Leco não pode concorrer à reeleição).
Nos bastidores há quem considere iminente a saída de Raí. Um caminho citado seria um comum acordo entre o clube e o dirigente ao término do contrato, em dezembro, para encerrar o ciclo de forma amigável. Apesar disso, a vontade de Raí é de seguir no São Paulo em 2020, quando o clube vai eleger um novo presidente em dezembro (Leco não pode concorrer à reeleição).
Há quatro jogos
sem vencer, o São Paulo recebe o Vasco nesta quinta-feira, às 20h30, no
Morumbi, em partida considerada chave também para o técnico Fernando Diniz.
Embora exista a possibilidade da manutenção do técnico para 2020 e um risco de demissão menor, uma
vitória hoje é considerada fundamental para os planos do São Paulo, já que deixaria o time muito próximo da vaga direta para a fase de grupos da Copa
Libertadores de 2020.
Essa
classificação (ou não) também terá influência no futuro de Raí. No Morumbi, a
chance de permanência de Fernando Diniz na próxima temporada é considerada
maior do que a do diretor executivo de futebol.
A cobrança sobre
Leco agora é maior, pois a avaliação é de que a reestruturação pedida no
passado não foi feita. Na ocasião, foram demitidos funcionários de baixo
escalão, como um analista de desempenho e profissionais do setor
administrativo.
Hoje, o
departamento de futebol é formado por Raí (diretor executivo), Alexandre
Pássaro (gerente) e Fernando Ambrogi, o Chapecó (diretor-adjunto e voluntário).
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