segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

São Paulo faz reestruturação na comissão técnica

O São Paulo promoveu uma reestruturação na comissão técnica. O clube demitiu quatro integrantes, contratou um profissional que prestava serviços para o Santos e vai mudar a metodologia de trabalho para 2020. O Tricolor Paulista passará a ter uma nova "área de saúde".

Saíram:
Wellington Valquer – preparador físico
Henrique Martins – preparador físico
Altamiro Bottino – coordenador científico
Marco Aurélio Melo – fisiologista

Nessa reestruturação, o São Paulo contratou Luís Fernando de Barros, fisiologista que trabalhava no Santos há cerca de dez anos.
Em 2020, os médicos José Sanchez (no departamento médico profissional há 36 anos), Tadeu Moreno (médico cirurgião e ortopedista que entrou no futebol ao longo do ano, no lugar de Auro Rayel, hoje nas categorias de base) e Luís Fernando de Barros vão chefiar a área de saúde.
Esses profissionais serão os responsáveis pelo departamento, no qual as decisões serão tomadas em conjunto com preparadores físicos, fisioterapeutas, nutricionista e psicologia, entre outros.
Não estão descartadas contratações de mais profissionais neste novo modelo. Mas neste momento, após as demissões, o São Paulo passa de quatro para dois preparadores físicos: Pedro Campos e Wagner Bertelli, este da comissão do técnico Fernando Diniz.
O fisiologista Renan Dias permanece no clube e vai trabalhar com Luís Fernando de Barros.
As mudanças não param. O Reffis são-paulino entrará em uma nova fase, na qual não terá mais Altamiro Bottino, ex-funcionário do Palmeiras, que foi contratado em 2017, quando o time era dirigido pelo técnico Dorival Júnior. O clube entende ter feito os avanços necessários nos últimos dois anos.
Ao longo de 2019 o São Paulo vinha analisando um novo modelo e decidiu fazer as mudanças no fim da temporada. O clube quer ter processos diferentes no Reffis do CT da Barra Funda para o próximo ano.
O clube descarta influência política nessas saídas e não associa essas mudanças ao número de lesões no ano. Isso porque desde o primeiro semestre grupos da base aliada ao presidente Leco cobram uma reestruturação no departamento de futebol.

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