Suspenso por conta do terceiro cartão amarelo, o técnico Fernando Diniz será substituído por seu auxiliar Márcio Araújo, nesta quarta-feira, diante do Internacional, às 21h30, no Morumbi, pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo é de extrema importância para os planos do São Paulo que, precisa vencer para ficar com uma vaga direta na fase de grupos da Copa Libertadores do ano que vem.
A história do
assistente com o Tricolor Paulista começou em 1977. Nascido em São José do Rio Pardo,
cidade do interior paulista, em 1960, Márcio Araújo recebeu uma oportunidade
nas categorias de base do São Paulo e marcou época com a camisa do clube.
Destaque na base,
ele logo subiu ao time profissional e se tornou um dos "Menudos do
Morumbi", equipe treinada por Cilinho e que ficou conhecida pelo futebol
ofensivo e veloz. O elenco contava com nomes como Muller, Sidnei, Falcão e
Pita.
Márcio Araújo,
inclusive, chegou a deixar Falcão, um dos jogadores mais importantes daquele
elenco, no banco de reservas e foi fundamental no título do Campeonato Paulista
de 1985.
Auxiliar
de Telê Santana e técnico
Após se aposentar dos
gramados, Márcio Araújo decidiu ser técnico e esteve ao lado de Telê Santana
como auxiliar. Primeiro no São Paulo, em 1993, e depois no Palmeiras, em 1995.
Em 1998, já como treinador,
Márcio Araújo conheceu o então jogador Fernando Diniz no Paraná Clube. Ali
começava uma amizade que se tornaria uma parceria profissional.
Após passagem por diversos
clubes do Brasil, Márcio Araújo deixou o futebol em 2015 para cuidar da
família. A amizade com Fernando Diniz continuou, e em 2019 ele foi convidado
pelo treinador para ser auxiliar no Fluminense.
Márcio Araújo aceitou e,
desde então, é um "braço direito" e admirador de Diniz. No clube carioca, a dupla não teve uma passagem exitosa e acabou deixando o clube em agosto, após oito meses de
trabalho. Em setembro, Fernando Diniz foi anunciado pelo São Paulo e, 26 anos
depois, Márcio Araújo estava de volta ao Tricolor Paulista.
– Para jogar futebol, tem que ter talento. Então, o trabalho do Fernando é a possibilidade de acrescentar ao futebol, no talento e no trabalho uma forma de jogar diferente, mas também de ser diferente, porque se você for diferente, você vai jogar um futebol diferente – disse o auxiliar à SPFCTV dias depois de sua contratação.
– Para jogar futebol, tem que ter talento. Então, o trabalho do Fernando é a possibilidade de acrescentar ao futebol, no talento e no trabalho uma forma de jogar diferente, mas também de ser diferente, porque se você for diferente, você vai jogar um futebol diferente – disse o auxiliar à SPFCTV dias depois de sua contratação.
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