O ex-presidente da CBF Marco Polo del Nero foi banido de
forma definitiva de atividades relacionadas ao futebol. A FIFA anunciou nesta
sexta-feira que o Comitê de Ética da entidade decidiu impedir para sempre que o
dirigente possa exercer qualquer função no esporte - justamente após o fim de
duas suspensões, uma de 90 e outra de 45 dias ao brasileiro.
O banimento é exatamente a mesma punição recebida pelo antecessor de Del Nero, José Maria Marín. Além de estar impedido de desenvolver qualquer função ligada ao futebol, Marco Polo terá que pagar uma multa de 1 milhão de francos suíços (R$ 3,5 milhões).
O banimento é exatamente a mesma punição recebida pelo antecessor de Del Nero, José Maria Marín. Além de estar impedido de desenvolver qualquer função ligada ao futebol, Marco Polo terá que pagar uma multa de 1 milhão de francos suíços (R$ 3,5 milhões).
A defesa de
Del Nero informou que vai recorrer da decisão anunciada hoje pela FIFA. O
banimento de Del Nero ocorre pouco mais de uma semana depois de Rogério Caboclo
ter sido eleito o próximo presidente da CBF - tendo sido candidato único e
contando com o apoio de Marco Polo. Até Caboclo assumir, em abril de 2019, a
entidade continuará sendo regida pelo Coronel Nunes.
Eleito
presidente da CBF em 2014, sucedendo José Maria Marín, Marco Polo del Nero
tornou-se alvo de investigações do FBI em 2015, suspeito de envolvimento em
esquemas de corrupção - e desde então não deixou mais o Brasil, onde não é
acusado de nenhum crime. Naquele ano, foi indiciado pelo departamento de
Justiça dos EUA por sete crimes (três de fraude, três de lavagem de dinheiro e
um por integrar uma organização criminosa). Logo depois, o Comitê de Ética da FIFA
abriu uma investigação interna, que demorou a avançar.
Entretanto, a partir do julgamento de Marín em um tribunal de Nova York, em dezembro do ano passado, o caso andou. Del Nero foi citado em diversos depoimentos, planilhas, gravações e outros documentos - que foram tornados públicos pela investigação norte-americana. Os promotores afirmaram que Del Nero recebeu US$ 6,5 milhões em subornos para beneficiar empresas de marketing esportivo em contratos relacionados a Copa América, Taça Libertadores e Copa do Brasil. E a Fifa reabriu a investigação sobre o ex-presidente da CBF.
Entretanto, a partir do julgamento de Marín em um tribunal de Nova York, em dezembro do ano passado, o caso andou. Del Nero foi citado em diversos depoimentos, planilhas, gravações e outros documentos - que foram tornados públicos pela investigação norte-americana. Os promotores afirmaram que Del Nero recebeu US$ 6,5 milhões em subornos para beneficiar empresas de marketing esportivo em contratos relacionados a Copa América, Taça Libertadores e Copa do Brasil. E a Fifa reabriu a investigação sobre o ex-presidente da CBF.
No fim do ano
passado, a entidade máxima do futebol mundial decidiu suspender Del Nero por 90
dias, fazendo com que o vice-presidente Antônio Carlos Nunes de Lima, Coronel
Nunes, assumisse a presidência da CBF interinamente. Esta suspensão foi
estendida, como esperado, por 45 dias - em um prazo que se encerrou justamente
nesta sexta-feira.
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