terça-feira, 30 de julho de 2013

Filho de Sócrates é o novo diretor remunerado do São Paulo
Gustavo Vieira de Oliveira já presta serviços ao clube como advogado. Ele viajou com a delegação para os amistosos no exterior

Sem diretor de futebol desde a saída de Adalberto Baptista, o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, já definiu que o clube terá dois dirigentes para cuidar dessa área. Um será estatutário, não remunerado e que ainda será definido. O outro, que receberá salários e cuidará do dia a dia do clube no CT da Barra Funda, já é conhecido. Trata-se de Gustavo Vieira de Oliveira, filho do ex-jogador Sócrates e sobrinho do ídolo do clube Raí. Ele já trabalha no clube, como advogado.
Gustavo apresenta o perfil desejado por Juvenal Juvêncio: não tem o vício dos atuais dirigentes, conhece bem a estrutura do clube e participou ativamente dos últimos negócios ocorridos no clube. Ele esteve em Sevilha, em 2011, na comitiva que repatriou Luis Fabiano. Também participou da negociação para a compra de Paulo Henrique Ganso no ano passado.
Gustavo terá o papel de melhorar a relação existente entre diretoria e jogadores, que sofreu um abalo na era Adalberto Baptista. Pouco antes de ser dispensado, inclusive, o dirigente bateu de frente com o goleiro e capitão Rogério Ceni, o que gerou muitas críticas internas. Na semana passada, o vice de futebol, João Paulo de Jesus Lopes, disse qual seria o perfil do novo dirigente.
Como o presidente Juvenal Juvêncio já tem idade avançada e já não pode viajar tanto, João Paulo será o chefe da delegação que viajou na tarde desta segunda-feira para a Alemanha, onde a equipe disputará a Copa Audi contra Bayern de Munique, Manchester City e Milan. Na sequência, seguirá a Portugal para enfrentar o Benfica, pela Copa Eusébio. O último deslocamento será para o Japão, local da partida contra o Kashima Antlers, na Copa Suruga.

Currículo

Gustavo Vieira tem 34 anos e é advogado formado.

Gustavo escolheu o time do tio para torcer desde a infância. Logo se tornou jogador das categorias de base do São Paulo e é sócio do clube desde então. Chegou a ser jogador profissional da Portuguesa, preferindo, no entanto, seguir carreira acadêmica.

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