quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Balanço dos jogadores que o São Paulo contratou em 2017

O São Paulo contratou 19 jogadores pensando na temporada de 2017. Alguns se transferiram ainda em 2016, outros chegaram no início do ano e outros chegaram ao Tricolor Paulista no meio da temporada.
Desses 19, quatro deixaram o clube (Marcinho, Denilson, Neilton e Cícero), cinco terminaram o ano como reservas (Maicosuel, Thomaz, Gomez, Aderllan, Bruno Alves), dois se lesionaram gravemente (Morato e Wellington Nem) e oito encerraram a temporada como titulares do técnico Dorival Júnior (Sidão, Edimar, Arboleda, Petros, Jucilei, Hernanes, Marcos Guilherme e Lucas Pratto).

Veja abaixo, o status e os números de cada reforço contratado pelo São Paulo em 2017:

Hernanes (19 jogos, 9 gols)

Contratado sob grande expectativa, correspondeu desde o início e foi o principal jogador do São Paulo na luta para evitar o rebaixamento. Ele fez 19 jogos, todos como titular, e marcou nove gols. Seu vínculo de empréstimo, cedido pelo Hebei Fortune, da China, vale até junho do próximo ano.
O jogador foi o ponto de desequilíbrio do time e merecidamente recebeu prêmios individuais. Hernanes entrou na seleção do campeonato como um dos meias, ganhou a votação popular do "Craque da Galera" e teve o gol mais bonito da competição, em eleição de seguidores do perfil oficial da CBF (de falta contra a Ponte Preta, no empate por 2 a 2, no Morumbi).

Lucas Pratto (48 jogos, 14 gols)

Foi titular em todas as suas partidas e artilheiro do Tricolor Paulista na temporada, mas deixou um gostinho de que poderia ter feito mais. O jogador argentino reconheceu ter feito alguns jogos abaixo da expectativa, embora o próprio time coletivamente tenha se modificado muito.
Mesmo com contrato válido até 2021, o centroavante tem o nome especulado em clubes como Cruzeiro e River Plate. O São Paulo, no entanto, o vê como um jogador inegociável.

Jucilei (49 jogos, 1 gol)

Outra aposta positiva. O volante chegou a ficar um período fora do time, mas na maior parte do tempo teve atuações convincentes e várias vezes teve o nome gritado pela torcida.

Marcos Guilherme (22 jogos, 6 gols)

Indicado por Dorival Júnior, também deu nova dinâmica ao time. No período desde a sua estreia foi o atleta que mais fez gols, depois de Hernanes. Virou xodó.

Arboleda (23 jogos, 3 gols)

Talvez tenha sido a outra contratação mais certeira do São Paulo. O zagueiro da seleção equatoriana se firmou desde o início na zaga ao lado de Rodrigo Caio e não saiu mais.

Petros (27 jogos, 1 gol)

Um dos reforços contratados no meio do ano, é outra peça que não saiu mais do time. O volante ganhou moral com a torcida pela raça, fez 27 partidas e marcou um gol. Ele alternou com Jucilei na função de volante recuado entre os defensores e pelo lado direito do campo.

Sidão (25 jogos)

Abriu o ano na reserva, mas ganhou a vaga de Renan Ribeiro com Dorival e terminou a temporada em alta. Ele fez os últimos 18 jogos seguidos como dono do gol. Ainda assim, o São Paulo busca um novo goleiro, pois Denis saiu e o próprio Renan tem futuro incerto.

Edimar (19 jogos)

Caso parecido com o de Sidão. O lateral-esquerdo não teve chances com o ex-técnico Rogério Ceni e se firmou com Dorival. O jogador de 31 anos ganhou a vaga de Júnior Tavares, somou 19 partidas e foi contratado definitivamente por dois anos.

Thomaz (19 jogos, 2 gols)

Destaque na fase de grupos da Taça Libertadores com o Jorge Wilstermann, da Bolívia, chegou com moral e foi quem teve mais chances entre os reservas. Agradou em algumas partidas, mas seu futuro ainda é incerto no Morumbi para 2018.

Maicosuel (8 jogos, 1 gol)

Cercado de grande expectativa, não conseguiu corresponder por sofrer com lesões. Ele estreou, mas logo depois ficou meses sem ter condições de jogar por sentir dores no músculo adutor da coxa direita.

Jonatan Gomez (12 jogos)

O jogador argentino chegou com certa expectativa, atuou mais do que Maicosuel, mas também ficou bem abaixo do esperado. Longe de ser prioridade para 2018.

Bruno Alves (4 jogos, 1 gol)


Outra indicação de Dorival, chegou do Figueirense, compôs o grupo como reserva e foi para o São Paulo sem custos.

Aderllan (3 jogos)

Demorou a estrear e só atuou três vezes. Ele é a última opção entre os reservas.

Cícero (30 jogos, 4 gols)

Teve trajetória curiosa no São Paulo. Indicado por Rogério Ceni, começou o ano em alta. Aos poucos, o meio-campista perdeu espaço e foi afastado logo após a contratação de Dorival. À época, o clube alegava nos bastidores problemas no dia a dia do CT. Ele foi para o Grêmio e acabou campeão da Libertadores 2017 pelo clube gaúcho.

Marcinho (22 jogos, 2 gols)

O meia-atacante usado pelos lados do campo e até como lateral foi indicado por Rogério Ceni e surgiu como uma boa surpresa. Com o tempo, no entanto, ele também foi perdendo espaço e teve poucas chances sob o comando de Dorival. Acabou saindo do clube.

Morato (1 jogo)

Talvez seja o caso mais curioso do São Paulo. O atacante fez uma única partida, contra o Cruzeiro, pela Copa do Brasil, recebeu elogios e lesionou o ligamento do joelho direito, fato que encerrou sua temporada. Ainda assim, o clube decidiu pela sua permanência: renovou o empréstimo até o fim de 2018.

Denilson (12 jogos, 1 gol)

Aposta do clube, ele estava defendendo o Avaí e foi uma decepção. Ele nunca teve atuações convincentes e recebeu críticas pelo comportamento no dia a dia, o que lhe deixou fora da relação de algumas partidas. Já saiu.

Wellington Nem (23 jogos, 1 gol)

Talvez tenha sido a maior decepção do São Paulo na temporada de 2017. O atacante foi contratado sob grande expectativa, no fim de 2016, mas não correspondeu com o rendimento esperado.
No total fez 23 jogos (13 como titular e dez na reserva) e um gol. O atleta de 25 anos sofreu uma ruptura dos ligamentos cruzado anterior e colateral medial do joelho direito, em julho, e não teve mais condições de terminar a temporada atuando.
Agora, faz tratamento para se recuperar. Seu vínculo de empréstimo cedido pelo Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, vale até o fim de dezembro. Seu futuro é considerado incerto, mas de qualquer forma o atleta tem de estar apto a voltar aos gramados antes de ser liberado pelo São Paulo.

Neílton (9 jogos)

Acabou sendo o destaque negativo entre os reforços. O atacante nunca se firmou entre os titulares e teve o contrato de empréstimo terminado na metade da temporada (foi repassado ao Vitória).

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