Comitê de Ética
da FIFA suspende Marco Polo Del Nero por 90 dias
O Comitê de Ética da FIFA anunciou nesta sexta-feira a
suspensão do presidente da CBF, Marco Polo del Nero, por 90 dias. Neste
período, o dirigente ficará impedido de realizar qualquer atividade ligada ao
futebol - e a punição pode ser estendida por mais 45 dias. Del Nero vai
recorrer ao Comitê de Apelação da FIFA.
Del Nero é acusado pelos promotores do Caso FIFA, nos
Estados Unidos, de ter recebido US$ 6,5 milhões (R$ 21,5 milhões na cotação
atual) em propinas para beneficiar empresas de marketing esportivo - José Maria
Marín, ex-presidente da CBF, é alvo das mesmas acusações.
Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes, assumirá a
presidência da CBF no período, como manda o estatuto da confederação. Em
dezembro de 2015, quando Del Nero se licenciou do cargo por quatro meses, foi
Coronel Nunes quem comandou a confederação.
Marco Polo del Nero tinha planos de convocar uma nova
eleição para abril de 2018, para tentar mais um mandato até 2023, quando
poderia buscar uma nova reeleição, até 2027. Seu mandato atual terminaria em
abril de 2019.
A
investigação da FIFA
A FIFA reabriu a investigação sobre Del Nero após
documentos e depoimentos serem revelados durante o julgamento de José Maria
Marin nos Estados Unidos. Na última quarta-feira, promotores do "Caso FIFA"
afirmaram que Del Nero recebeu US$ 6,5 milhões em subornos para beneficiar
empresas de marketing esportivo em contratos relacionados à Copa América, Copa
Libertadores e Copa do Brasil. O presidente da CBF nega todas as acusações e
afirma ser inocente.
Desde maio de 2015 o presidente da CBF não sai do Brasil, país que não extradita seus cidadãos, e por isso não foi julgado nos EUA junto com Marin e outros. No Brasil, Del Nero não é acusado de nenhum crime. Mas as dezenas de menções a seu nome em depoimentos, planilhas, gravações e outros documentos tornados públicos pela investigação americana levaram a FIFA a destravar um processo interno aberto há dois anos.
Desde maio de 2015 o presidente da CBF não sai do Brasil, país que não extradita seus cidadãos, e por isso não foi julgado nos EUA junto com Marin e outros. No Brasil, Del Nero não é acusado de nenhum crime. Mas as dezenas de menções a seu nome em depoimentos, planilhas, gravações e outros documentos tornados públicos pela investigação americana levaram a FIFA a destravar um processo interno aberto há dois anos.
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