sexta-feira, 28 de dezembro de 2012


Rogério Ceni: a história de um mito e seus 20 anos de trabalho e dedicação
Títulos, recordes e a adoração cada vez maior da torcida. Após vencer a maior lesão da carreira, goleiro comemora marca jogando o fino da bola

Um mito debaixo das traves. Uma máquina de conquistar títulos e quebrar recordes. No São Paulo, ninguém tem números tão expressivos quanto Rogério Ceni. Jogador com maior número de partidas disputadas (924), com o maior número de títulos oficiais conquistados (14), maior artilheiro do clube na história da Taça Libertadores da América (11 gols) e recordista de minutos sem tomar gols no Campeonato Brasileiro (988).
Os recordes se estendem para longe do Morumbi, afinal Rogério é o maior goleiro artilheiro do mundo (90 gols), recordista de jogos no Campeonato Brasileiro (403), foi eleito o craque do Nacional de 2007 e se tornou o único a jogador da América do Sul, em toda a história, a ter participado da eleição final da revista France Football para a eleição da Bola de Ouro (melhor jogador do mundo). Terminou na 27ª colocação na temporada 2007.

- “Eu só tenho a agradecer, principalmente porque o São Paulo é uma extensão da minha vida. Como minha esposa, minhas filhas, tudo que conquistei devo a esse clube. Agradeço ao São Paulo porque todos trabalham para esse clube ser cada vez maior. São 20 anos de muito trabalho, de um trabalho que cada vez me dá mais prazer. Faço tudo aqui com muito carinho, com muito amor – lembrou o Mito, emocionado”.

CONFIRA OS DEZ JOGADORES QUE MAIS TEMPO VESTIRAM A CAMISA DO SÃO PAULO
NOME
POSIÇÃO
TEMPO DE CLUBE
Rogério Ceni
Goleiro
20 anos
Teixeirinha
Atacante
16 anos e 7 meses
De Sordi
Zagueiro
13 anos e 7 meses
José Poy
Goleiro
12 anos e 10 meses
Roberto Dias
Zagueiro
12 anos e 3 meses
Mauro
Zagueiro
12 anos e 1 mês
King
Goleiro
11 anos
Savério
Zagueiro
11 anos
Remo
Meia-atacante
10 anos e 11 meses
Waldir Peres
Goleiro
10 anos e 11 meses

Muita coisa mudou em duas décadas. Menos a paixão entre Ceni e o São Paulo

Em duas décadas, muita coisa mudou. O Brasil ainda não conhecia a internet, nem o telefone celular. O mundo assistia ao confronto entre Iraque e Kuwait, que, poucos meses depois, se transformaria na Guerra do Golfo. Ainda existia a União Soviética, que seria dissolvida um ano depois. No esporte, Ayrton Senna brigava pelo bicampeonato mundial contra Alain Prost e a Seleção Brasileira amargava um jejum de 20 anos sem ganhar uma Copa do Mundo. Nesse período, Rogério Ceni seguiu fazendo a mesma coisa e o mesmo trajeto todos os dias.

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