sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Técnico argentino Edgardo Bauza é o novo técnico do São Paulo

O São Paulo anunciou a contratação do técnico Edgardo Bauza até o fim de 2016. O técnico argentino, que não quis continuar no San Lorenzo, terá a responsabilidade de já no início do ano conseguir classificar o Tricolor Paulista para a fase de grupos da Taça Libertadores. O adversário da primeira fase, que terá dois jogos, será conhecido no sorteio, que vai ser realizado terça-feira, em Assunção, no Paraguai.
– Estou muito contente por poder chegar a um clube de tanta história e tão grande como o São Paulo. Uma saudação especial para toda a torcida. Esperamos que possamos ao longo desse ano futebolístico voltar a colocar o São Paulo onde sempre tem de estar: em cima e buscando títulos. Um abraço – disse Bauza, em vídeo divulgado pelo clube.
Edgardo Bauza, de 57 anos, substituirá Doriva, contratado antes de acontecer a renúncia do ex-presidente Carlos Miguel Aidar e demitido pela atual gestão, que optou pelo interino Milton Cruz para o término da temporada. A quarta colocação no Campeonato Brasileiro, deu direito ao São Paulo de participar da Taça Libertadores de 2016. A negociação com Edgardo Bauza foi muito sigilosa.
Edgardo Bauza é um técnico bem sucedido. Ele tem um currículo vitorioso. Na LDU, do Equador, ele ganhou a Taça Libertadores de 2008 e a Recopa de 2010. Em 2014, ganhou outra vez a Taça Libertadores,  agora como técnico do San Lorenzo.

Clubes: Rosário Central (1998/2001), Velez Sarsfield (2001/2002), Colón (2002/2003), Sporting Cristal (2004/2005), Colón (2005/2006), LDU (2006/2008), Al Nassr (2009), LDU (2010/2013), San Lorenzo (2014/2015) e São Paulo (2016).

Títulos: Copa Libertadores da América (2008 e 2014), Recopa Sul-Americana (2010), Bicampeonato Equatoriano (2007 e 2010) e Apertura do Campeonato Peruano (2004).

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

São Paulo já conhece seus possíveis adversários na primeira fase da Taça Libertadores de 2016

O São Paulo já sabe contra quem poderá jogar na primeira fase da Taça Libertadores de 2016, cujo sorteio dos confrontos será realizado no dia 22, na sede da Conmebol, em Assunção, no Paraguai. 12 times vão disputar essa etapa que terá seis jogos de ida e volta. Os clubes classificados se juntarão aos outros 26 times para a disputa da fase de grupos. O Tricolor Paulista, que é o representante brasileiro que mais disputou a competição, participará pela 18ª vez.
Participarão dessa fase inicial da competição: Racing (ARGENTINA), Huracán (ARGENTINA), Independiente Santa Fé (COLÔMBIA), Guaraní (PARAGUAY), Universidad de Chile (CHILE), River Plate (URUGUAY), Oriente Petrolero (BOLÍVIA), Puebla (MÉXICO), Caracas (VENEZUELA), Independiente del Valle (EQUADOR) e Universidad Cesar Vallejo (PERU).
Diferente dos últimos anos, os clubes que vão ser cabeças de chave só serão definidos através de um ranking que será divulgado pela Conmebol e que levará em consideração o desempenho dos times nos últimos dez anos, além do histórico de conquistas de cada um.
Corinthians, Atlético-MG, Grêmio e Palmeiras já estão garantidos na fase de grupos.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

10 anos depois 

O São Paulo trocou de técnico 12 vezes nos últimos 10 anos. Um número excessivo que também ajuda a explicar a recente falta de títulos. Apesar disso, essa será a primeira vez desde 2005 que o time vai começar uma temporada com novo técnico. Desde que Paulo Autuori deixou o cargo, após a conquista do título mundial de 2005, para ser substituído por Muricy Ramalho, todas as outras substituições de treinadores aconteceram no decorrer da temporada.
Ainda em busca de um técnico ideal, a diretoria leva em consideração o fato de o próximo técnico ter uma pré-temporada inteira para impor seu estilo de trabalho. É exatamente essa mentalidade que tem estendido o tempo de escolha e acerto.
O clube planeja dar fim a esse modo repetitivo de demissões e contratações. Para isso, o departamento de futebol têm estudado trabalhos anteriores dos possíveis técnicos e esperam que o time tenha um treinador a partir de janeiro. E tudo é feito com absoluto e raro sigilo.
Em seis temporadas e meia, o São Paulo teve 10 treinadores, incluindo o retorno de Muricy Ramalho, que tinha sido demitido em 2009, e foi técnico do time entre 2013 e 2015.
O início de cada ano é simbólico por se tratar do período em que o técnico tem mais tempo para dar uma identidade ao time, que será aprimorada ao longo da temporada. Por diversas razões, desde 2005, as diferentes diretorias optaram por manter treinadores no ano seguinte.
Depois da saída de Paulo Autuori em 2005, não havia motivo para demitir o técnico Muricy Ramalho, já que ele tinha sido campeão Brasileiro nos três anos seguintes. Em 2009, Ricardo Gomes quase ganhou o campeonato e terminou a temporada sendo extremamente elogiado. Paulo César Carpegiani fez o São Paulo melhorar nos últimos meses de 2010, e também foi mantido. Avaliação semelhante à que foi feita no ano seguinte quando Emerson Leão foi o treinador do time na virada de 2011 para 2012.
A conquista da Copa Sul-Americana em dezembro manteve Ney Franco no término da temporada de 2012. A recuperação no Campeonato Brasileiro de 2013 e o vice-campeonato em 2014 foram feitos suficientes para que Muricy Ramalho permanecesse mais uma vez na função.
A conturbada temporada de 2015 teve a saída de Muricy, que, além de ter que se tratar dos problemas de saúde, não agradava mais aos dirigentes, e a breve passagem do técnico colombiano Juan Carlos Osorio, que foi contratado pela Seleção do México, fazendo com que o ex-presidente Carlos Miguel Aidar, trouxesse Doriva. Como já se previa, ele ficou pouco tempo no clube, sendo demitido depois da renúncia de Aidar. Milton Cruz, por duas vezes, assumiu interinamente, como em tantos outros momentos nesses 10 anos.
Arrependido de ter estipulado o prazo de uma semana para contratar um novo técnico depois da derrota vergonhosa por 6 a 1 para o rival Corinthians, o agora presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, evitou previsões para anunciar o novo técnico do time. Por enquanto, a diretoria se permite não ter pressa para tentar minimizar a chance de mais um erro.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A Construção do M1TO

Rogério Ceni é o São Paulo: 1.237 jogos, 978 partidas como capitão, 623 vitórias, 131 gols e muitos títulos... Saiba por que, nas estatísticas abaixo: