quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Conselheiros voltam a cobrar Leco e não poupam Raí

A pressão por mudanças no futebol do São Paulo aumentou sobre o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, e atinge o diretor executivo de futebol Raí.
Conselheiros de grupos políticos da base aliada à gestão voltaram a cobrar de Leco a reestruturação no departamento de futebol citada no primeiro semestre, em uma reunião na semana passada. Diferentemente da última vez, porém, o pedido de mudanças agora não poupa Raí, o que torna seu futuro ainda mais incerto.
Nos grupos existe, inclusive, a ideia de substituir Raí por um conselheiro não remunerado para liderar o futebol. Também há pressão política para trocas nos departamentos médico, de fisiologia e fisioterapia, entre outros setores do CT da Barra Funda.
Os grupos políticos voltaram a pedir mudanças a Leco, diante da falta de resultados no futebol e do prejuízo de R$ 76,5 milhões. A decisão final do presidente só sairá depois do Campeonato Brasileiro. A avaliação do trabalho de Raí tem pontos positivos e negativos.
Nos bastidores há quem considere iminente a saída de Raí. Um caminho citado seria um comum acordo entre o clube e o dirigente ao término do contrato, em dezembro, para encerrar o ciclo de forma amigável. Apesar disso, a vontade de Raí é de seguir no São Paulo em 2020, quando o clube vai eleger um novo presidente em dezembro (Leco não pode concorrer à reeleição).
Há quatro jogos sem vencer, o São Paulo recebe o Vasco nesta quinta-feira, às 20h30, no Morumbi, em partida considerada chave também para o técnico Fernando Diniz.
Embora exista a possibilidade da manutenção do técnico para 2020 e um risco de demissão menor, uma vitória hoje é considerada fundamental para os planos do São Paulo, já que deixaria o time muito próximo da vaga direta para a fase de grupos da Copa Libertadores de 2020.
Essa classificação (ou não) também terá influência no futuro de Raí. No Morumbi, a chance de permanência de Fernando Diniz na próxima temporada é considerada maior do que a do diretor executivo de futebol.
A cobrança sobre Leco agora é maior, pois a avaliação é de que a reestruturação pedida no passado não foi feita. Na ocasião, foram demitidos funcionários de baixo escalão, como um analista de desempenho e profissionais do setor administrativo.
Hoje, o departamento de futebol é formado por Raí (diretor executivo), Alexandre Pássaro (gerente) e Fernando Ambrogi, o Chapecó (diretor-adjunto e voluntário).

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