O São Paulo terá um prejuízo de R$ 180 milhões se não vender
jogadores até o dia 31 deste mês. O número foi apresentado durante a reunião do
Conselho Deliberativo na quinta-feira. O rombo financeiro
ocorreu por alguns motivos:
Eliminações precoces na Copa Libertadores e Copa do Brasil (clube perdeu receitas com bilheteria e premiações);
Alto investimento no futebol sem resultados
esportivos;
Acordos judiciais de casos antigos que o clube
decidiu quitar agora; totalizando R$ 60 milhões.
Até o fim do ano o clube também projeta receber R$ 80 milhões com negociações de jogadores. Ou seja, se isso se confirmar, o prejuízo diminuiria para cerca de R$ 100 milhões. Um relatório da diretoria são-paulina apresentava prejuízo no valor de R$ 76,5 milhões.
Antony, Walce e Liziero são os jogadores do elenco mais visados no mercado da bola. O atacante é alvo do Borussia Dortmund e do RB Leipzig, ambos da Alemanha, enquanto o zagueiro desperta o interesse do Bragantino, e conversas estão sendo mantidas.
O principal objetivo para os próximos três anos é a redução da dívida bancária do clube em 50% ano a
ano. Estima-se que atualmente a dívida com bancos seja
de R$ 55 milhões.
Outra mudança
será no que diz respeito à cobrança sobre as diretorias. A partir de 2020, os
diretores devem apresentar seus resultados mês a mês. O objetivo é ter mais
transparência no trabalho e que cada diretor passe a ser cobrado por metas.
As informações da
proposta orçamentária de 2020 serão usadas como base de 2021 a 2023. Mas ano a
ano os números serão revisados para serem aprovados. Em dezembro do ano que
vem, o clube vai eleger um novo presidente. Carlos Augusto de Barros e Silva, o
Leco, não poderá disputar a reeleição.
Mal-estar
Durante a reunião na quinta-feira, conselheiros do clube questionaram números sobre o futebol
e houve discussão com o presidente Leco. O
diretor executivo Raí e o gerente de futebol Alexandre Pássaro não estiveram presentes.
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