terça-feira, 18 de junho de 2013

Brasil encara o México recordando a decepção na olimpíada com a perda do ouro para o adversário
Seleções se enfrentam nesta quarta-feira, em Fortaleza

Onze de agosto de 2012. A data é inesquecível para oito mexicanos e seis brasileiros envolvidos no duelo entre as seleções, nessa quarta-feira, às 16h (de Brasília), em Fortaleza, pela segunda rodada da Copa das Confederações. Por razões diferentes. A maioria pela lembrança do ouro olímpico. E o restante pela frustração da prata.

Na seleção brasileira que disputa a Copa das Confederações, os remanescentes são Thiago Silva, Marcelo, Hulk, Oscar, Lucas e Neymar. Do outro lado, os medalhistas de ouro convocados também para o torneio de agora são Corona, Mier, Reyes, Giovani dos Santos, Herrera, Aquino, Peralta e Jiménez.
Diante disso, inevitável não pensar em revanche. Ainda mais depois dos tantos problemas que aquela derrota por 2 a 1, em Wembley, em Londres, causaram à seleção brasileira. O antigo treinador perdeu a confiança, a promessa de camisa 10 não vingou, o lateral-direito virou vilão... Entre muitas outras coisas que depois não vingaram.
Mano Menezes só não caiu depois daquela derrota porque a Seleção venceu a Suécia dias depois em amistoso e também porque a diretoria da CBF planejava esperar Felipão, na época empregado. Paulo Henrique Ganso, por sua vez, uma das principais promessas, perdeu definitivamente espaço na seleção nacional.
Agora no São Paulo, o meia ficou sem ser lembrado. Pouco aproveitado, demonstrou nos treinamentos que não estava bem. Mas quem virou o vilão da história foi Rafael, do Manchester United. O lateral falhou no primeiro lance e “deu” um gol para os mexicanos. Nunca mais foi convocado para a Seleção.
A pior derrota da geração de Neymar, Lucas e Oscar certamente servirá de motivação para o duelo dessa quarta-feira, pela Copa das Confederações. A favor, o Brasil terá a torcida cearense, xodó para Luiz Felipe Scolari.
O temido México
Quem simplesmente olha a frieza dos números, não entende por que o México, nosso adversário nessa quarta-feira, às 16h, em Fortaleza, deixa a seleção brasileira tão em alerta. Afinal, em 34 jogos na história, o Brasil venceu 21, empatou seis e perdeu sete dos mexicanos. Sem contar a recente decisão das Olimpíadas.
Aliás, a derrota por 2 a 1, em Wembley, no ano passado, com a seleção olímpica, aumentou o bom retrospecto dos mexicanos contra o Brasil em competições oficiais. É isso que transformou, ao longo dos últimos anos, o antigo saco de pancadas em pedra no sapato da seleção brasileira.
Com a vitória na final olímpica e as do time principal, o México tem oito triunfos contra o Brasil, cinco em torneios oficiais e três em amistosos. A virada começou em 1999, na Copa das Confederações, com vitória por 4 a 3, em casa. Dois anos depois, na Copa América, triunfo por 1 a 0, na Colômbia.
Em 2005, ano que o Brasil conquistou pela segunda vez a Copa das Confederações, o México derrotou o país pentacampeão do mundo na primeira fase, por 1 a 0, na Alemanha. E dois anos depois, mais uma vez numa edição de Copa América, venceu por 2 a 0 na estreia da competição, realizada na Venezuela.

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