sexta-feira, 19 de julho de 2013

Clima pesado no São Paulo

A crise está cada vez mais insuportável. Dentro de campo, o São Paulo perdeu o rumo. A equipe não ganha um jogo desde o dia 29 de maio. Os principais jogadores seguem falhando, e nem a mudança na comissão técnica (saiu Ney Franco e entrou Paulo Autuori) melhorou as coisas. Fora de campo, os problemas são ainda maiores. Falastrão e centralizador, o presidente Juvenal Juvêncio tem nas mãos um grande pepino para resolver: o clima quente entre o goleiro Rogério Ceni e o diretor de futebol, Adalberto Baptista.
Após o tropeço diante do Corinthians, o goleiro veio a público e disse que o São Paulo parou no tempo, enquanto os adversários continuaram crescendo. E que, para melhorar a situação, será preciso recomeçar o trabalho do zero, apesar de o clube já estar no meio da temporada.
Adalberto Baptista, por sua vez, não perdeu a oportunidade de ser contrário ao goleiro. Na última quinta-feira, durante a rápida entrevista coletiva que concedeu no CT da Barra Funda, o dirigente, além de rebater a acusação feita por Ceni, disse que o goleiro falou de cabeça quente porque está prestes a se aposentar e segue cometendo algumas falhas. Na mesma coletiva, no entanto, não rebateu as frases fortes ditas por Luis Fabiano, reforço contratado por ele.
Adalberto Baptista vive uma situação curiosa no São Paulo. Odiado pela torcida e criticado por muita gente de dentro do clube, segue trabalhando com total liberdade, já que continua prestigiado por Juvenal Juvêncio. O presidente, porém, terá de se posicionar - ou fica do lado do goleiro e grande ídolo atual ou dá ainda mais status ao dirigente. No meio desse problema, está Paulo Autuori que, além de treinador, ataca de bombeiro para acalmar os ânimos de todos os lados. 

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