terça-feira, 13 de agosto de 2013

São Paulo tem início pior que o do rebaixamento dos principais rivais
Com nove pontos em 12 jogos, o time Tricolor tem desempenho abaixo de Palmeiras, em 2012, e Corinthians, em 2007. Autuori cobra reação imediata

São 12 jogos disputados e apenas nove pontos conquistados. Aproveitamento de 25%. A situação do São Paulo vai se complicando a cada rodada do Campeonato Brasileiro, e o rebaixamento virou assunto recorrente no dia a dia do clube. Quando se compara a situação do Tricolor à de rivais que já amargaram queda para a Série B, a sensação de perigo só aumenta. O início é pior que o do Palmeiras no ano passado e o do Corinthians em 2007. Com a derrota por 2 a 1 para a Portuguesa, no último domingo, no Canindé, o time do Morumbi caiu para a penúltima posição.
Atualmente amargando a Segunda Divisão do futebol brasileiro, o Palmeiras somou dez pontos em suas primeiras 12 partidas do Brasileirão do ano passado, aproveitamento de 27,8%. O Corinthians conquistou 17 nos 12 primeiros jogos (47,2%) do nacional de 2007, quando foi rebaixado. Outros grandes relegados à segunda divisão também tinham índice melhores que os do São Paulo nos 12 primeiros jogos do campeonato em que acabaram entre os últimos. Em 2008, o Vasco tinha 15. Grêmio, em 2004, 14. O Atlético-MG é exceção entre os grandes rebaixados: em 2004, obteve apenas oito pontos em 12 jogos. Foi mal do início ao fim.
O Atlético-MG, por outro lado, tinha mais jogos para se recuperar. Em 2005, o Brasileirão tinha 22 participantes, eram 42 rodadas. Atualmente, são 20 equipes, 38 rodadas. O Tricolor tem mais 26 partidas para escapar da queda.
Números que servem de alerta. O técnico Paulo Autuori admite que a situação é bastante delicada e não se deixa levar pelo batido discurso de que “ainda há tempo, o campeonato é longo”. Outros caíram nessa armadilha. Ele não quer passar por isso e cobra reação imediata.
- Eu já vi clubes com muito mais dificuldade do que essa e que conseguiram se safar, mas eu não faço esse tipo de análise. E não tem essa de muito tempo para reagir, precisa ser no próximo jogo.
O treinador busca explicações sobre o que acontece com a equipe e não encontra. Culpa o acaso.

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